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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Correios rebate campanha do Mercado Livre sobre aumento de até 51% no frete

Mercado Livre iniciou, nesta terça-feira (27), uma campanha contra um suposto aumento do valor do frete de produtos comprados via Internet. De acordo com a plataforma de e-commerce, a empresa pública federal reajustaria em até 51% o preço do serviço. Porém, em nota publicada no Facebook, o Correios rebateu.
Conforme a publicação dos Correios, ao contrário do que foi divulgado, o reajuste não será de “até 51% no frete dos produtos a todos que compram e vendem pela internet”, mas sim de 8%, em média para os objetos postados entre capitais e nos âmbitos local e estadual, que, segundo a empresa, representam a grande maioria das postagens.
A plataforma virtual de compra e venda havia indicado que o aumento, que entraria em vigor no dia 6 de março, tornaria o frete brasileiro 42% mais caro do que o da Argentina, 160% mais caro do que o México e 282% mais caro do que o da Colômbia. Em pouco tempo, a hashtag #FreteAbusivoNão viralizou nas redes sociais.
“Comparar o preço de frete praticado no Brasil com os países vizinhos, como faz a nota, é tendencioso e pode levar o consumidor a acreditar em uma falsa premissa. O maior dos países citados - a Argentina - tem cerca de um terço da extensão territorial do Brasil e 40% de toda a sua população concentrada na região metropolitana de Buenos Aires”, informou a empresa pública.
Ainda em resposta à campanha do Mercado Livre, o Correios informou que o reajuste não será exclusivamente para o e-commerce, mas para os serviços de encomendas em geral. O aumento de 8%, ainda segundo a nota, é uma revisão anual, a exemplo do previsto em contrato.
Por fim, o Correios afirmou que a revisão mantém seus preços competitivos praticados no Brasil, garantindo sua presença em todo o território nacional.

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