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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Ceará pode ter 22,7 mil novos casos de câncer em 2018, afirma Inca

Estudo divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), na última sexta-feira (2), estima que o Ceará poderá registrar 22.750 novos casos de câncer em 2018. Conforme os dados, excetuando-se o câncer de pele não melanoma - considerado um tumor menos letal que a média -, os tipos de câncer mais frequentes serão os de próstata (2.730) em homens e mama (2.200) em mulheres.

Além dos tipos citados, completam a lista dos cinco tipos de câncer mais incidentes, independente do sexo: estômago (1.350); traqueia, brônquio e pulmão (1.140); colo do útero (990); cólon e reto (940); e glândula tireóide (610). No Estado, o câncer de pele não melanoma deve ser o mais frequente, com 3.130 dos 22.750 novos casos estimados.
Para chegar aos resultados, o Inca multiplicou a taxa observada de mortalidade da região pela razão entre os valores de incidência e mortalidade da localidade onde existam Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP).
Prevenção
Segundo a diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho Mendes, hábitos saudáveis, a solução de problemas de saneamento e a adoção de medidas preventivas poderiam evitar um terço dos casos gerais. Ele afirma que cerca de 30% dos casos são considerados evitáveis.
"A redução do tabagismo diminuiu de maneira estatisticamente significativa a incidência de câncer de pulmão e de outros tipos de câncer. O tabagismo está relacionado a 16 tipos", afirmou.
Outro fator de risco, destaca, é a obesidade, que está relacionada ao câncer de intestino, o terceiro mais frequente entre as mulheres e o quarto mais frequente entre os homens. O consumo excessivo de álcool é outro comportamento que deve ser evitado.
Além dos tipos de câncer que podem ter sua incidência reduzida por hábitos saudáveis, há também aqueles que dependem doavanço de políticas públicas, como a ampliação do saneamento básico nas regiões Norte e Nordeste, onde o câncer de estômago ainda tem uma incidência destacada.
Mamografia
A prevenção, que inclui idas regulares ao médico e a realização periódica de exames, é a maior aliada nos cuidados com a saúde. Entre os motivos que levam as mulheres a adiar ou até mesmo a não fazer mamografia está o medo do exame e da possibilidade de um possível diagnóstico positivo para câncer de mama.
“A mamografia é o único procedimento que detecta sinais precoces de alguma possível alteração na mama. É o principal exame para um possível diagnóstico. As chances de cura de uma mulher que faz esse exame sistematicamente aumenta em quase 90%”, tranquiliza o médico mastologista Olívio Costa.
Quanto mais tardia a investigação, maiores as chances de complicações. “O diagnóstico precoce faz muita diferença no tratamento do câncer de mama”, complementa o mastologista.
Recomendação
Além do câncer de mama, a mamografia também auxilia no diagnóstico de cistos (alterações inofensivas do tecido mamário), nódulos (formações sólidas que costumam ser benignas) e calcificações (depósitos de cálcio que, em geral, não indicam perigo). O Ministério da Saúde recomenda que toda mulher entre 50 e 69 anos faça o exame uma vez por ano.

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