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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Desemprego no Ceará cai 7,3% em três meses, diz IBGE

O desemprego no Ceará fechou o segundo trimestre do ano com retração de 7,3% em relação ao trimestre anterior. Segundo dados divulgados ontem (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5,7% da população do Estado está desocupada, representando 520 mil pessoas. Ao mesmo tempo, 3,4 milhões estão trabalhando, totalizando 37,7% da população total do Ceará, um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Já em relação a igual trimestre do ano passado, o saldo foi de queda de 1,8%.

O trabalho domésticos também aumentou em 1,7% no trimestre de referência, o equivalente a 267 mil trabalhadores desse tipo. Já aqueles que trabalham por conta própria reduziram em 0,1%, ficando em 946 mil contra 947 mil do trimestre anterior. Quanto aos empregados, estes somam 1,95 milhão no Ceará, entre trabalhadores do setor privado e servidores públicos. Dentro aqueles que trabalham no setor privado, 894 mil possuem a carteira de trabalho assinada, redução de 2% em relação ao trimestre anterior e de 4,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em contrapartida, os que não possuem a carteira assinada aumentaram 4% em relação ao primeiro trimestre do ano, totalizando 626 mil pessoas nessa condição.
Brasil
Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram estabilidade. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste - recuo de 12% para 10,6%. Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, "nos estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego".
Trabalhadores
Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares.
Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais. No segundo trimestre de 2017, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59%) apresentaram as menores estimativas desse indicador.
Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. Já a taxa de rendimento médio real de todos os trabalhos fechou o segundo trimestre em R$ 2.104.

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