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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Crescimento da população do CE é lento, diz IBGE

A Capital cearense se mantém como a 5ª cidade mais populosa do País, com 2.627.482 habitantes, segundo dados divulgados ontem (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número corresponde a quase 30% de toda a população do Ceará, que chegou a 9.020.460 habitantes, em um crescimento de 0,63% em relação aos dados do ano passado. Fortaleza só tem população menor que a das capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. O levantamento foi publicado no Diário Oficial da União. Na avaliação do chefe da Unidade estadual do IBGE, Francisco Lopes, o Estado cresce lentamente, mas segue uma tendência natural em relação ao País.

"O crescimento do Ceará segue de acordo com as taxas de do Brasil, haja vista que houve uma queda de natalidade e fecundidade. Os municípios estão em ritmo lento, dentro do que se esperava", explica Lopes.
Ainda segundo o gestor do IBGE, só depois da realização de um novo Censo é que eles terão um melhor recorte da realidade do Estado. "Ainda falta um período grande para que possamos apresentar dados referentes, por exemplo, a migração".
No Ceará, existem municípios com crescimento de até de 2%. Segundo o IBGE, as cidades de Itarema, Tejuçuoca, Forquilha, Pindoretama, Tururu, Abaiara, General Sampaio, Caucaia, Maranguape, Caridade, Mulungu, Eusébio, Pacajus, Jijoca de Jericoacoara e Horizonte tiveram bons índices em relação ao tamanho da população.
Ainda de acordo com a estimativa populacional do Brasil, a população nacional cresceu 0,77% desde agosto de 2016, o que corresponde a cerca de 1,6 milhão de brasileiros, contabilizando agora 207.660.929 pessoas.
A taxa de crescimento, segundo o IBGE, vem diminuído desde o levantamento de 2013, e em cerca de um quarto (24,7%) dos municípios brasileiros se apresentou negativa, ou seja, houve redução populacional. O levantamento aponta que o crescimento populacional atinja o máximo no ano de 2042/2043, quando a população brasileira atingirá um máximo de 228,4 milhões. Após esse período, ela passará a decrescer gradativamente.
Análise
Na avaliação da professora Clélia Lustosa, coordenadora do Núcleo Fortaleza do Observatório das Metrópoles, houve uma mudança de mentalidade em mulheres do campo e da cidade em relação a ter filhos.
"Minha mãe teve 13 filhos. Atualmente, as famílias estão se planejando para conceber novas crianças, algo do cotidiano de países como Alemanha e Holanda. Além da preocupação dos próprios governantes com a ocupação territorial", explica a professora Clélia.
Ainda segundo a especialista, é preciso se aprofundar nos dados dos estudos do IBGE, pois não há como avaliar somente o aumento da população. "Temos que se ater a vulnerabilidade social, a educação, ao número de idosos e ao nível social de cada uma das regiões".

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