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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Tempo de licença-paternidade no Brasil é 9% da média da OCDE

A licença-paternidade no Brasil corresponde a 9% da média de tempo dos países desenvolvidos, que é oito semanas, de acordo com levantamento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Os cinco dias garantidos pela legislação brasileira podem ser estendidos para 20, caso o empregador faça parte do programa Empresa Cidadã. Cerca de 12% das grandes empresas aderiram até o fim de 2016.

Só Holanda (dois dias), Grécia (dois dias) e Itália (um dia) oferecem licenças menores que os cinco dias brasileiros. Há, ainda, noves países que não tem nenhum benefício pago para os pais, como Estados Unidos, Turquia, Suíça e Canadá.
Os dados são de um estudo da OCDE, publicado em março. A organização indica, ainda, que só 20% dos pedidos de licença parental são feitos por homens. No Brasil, não há levantamento da quantidade de pedidos. Na França, 3,5% dos pedidos são de pais e na Austrália, 0,5%.
"Tem um elemento cultural importante nisso. O homem ainda acha que vai sofrer preconceito por cuidar dos filhos. A paternidade não é um assunto que ele leva para o cafezinho na empresa", afirma Sérgio Firpo, professor de economia do Insper.
A extensão da licença-paternidade pode ajudar a diminuir a desigualdade salarial entre gêneros. Em 2010, um estudo do governo sueco estimou que o rendimento futuro da mãe aumenta 7% para cada mês que seu 

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