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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Ceará tem 80 doadores raros

A doação de sangue é um dos gestos mais simples para ajudar o próximo. No Ceará, atualmente, um grupo de 80 doadores possuem tipos sanguíneos raros. O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), da rede pública do Governo do Ceará, garante à população, há quatro anos, o serviço especializado de identificação de pessoas com as características especiais. Cada vez que um voluntário doa, as amostras coletadas são avaliadas pelo laboratório de Imuno-Hematologia. O material colhido passa por um processo de análise que incluem tipagem em ABO, fator positivo ou negativo, e pesquisa de anticorpos.

As informações sobre os doadores raros ficam disponíveis no Banco de Sangue do Hemoce, que repassa para o Cadastro Nacional de Sangue Raro do Ministério da Saúde. Esses doadores são orientados a não realizar doação de sangue com regularidade para ficarem disponíveis para situações de emergência, como a que aconteceu na última quarta-feira, 12 de julho.
Doação
"O banco de sangue de doadores raros teve início oficialmente no final de 2013. O Ceará é um dos maiores doadores de tipos sanguíneos raros no Brasil. Atualmente, em nosso banco, possuímos 9 tipos sanguíneos distribuídos em cerca de 80 doadores, que residem em Fortaleza e no Interior do Estado", afirma Denise Brunetta, coordenadora do Laboratório de Imuno-hematologia do Hemoce. Segundo o Hemoce, toda a triagem imuno-hematológica do doador de sangue da rede pública do Ceará é feita no laboratório especializado do Hemoce, em Fortaleza, utilizando equipamento de alta tecnologia. São 41 profissionais da saúde entre médicos, bioquímicos, biólogos, técnicos de enfermagem, biomédicos, técnicos e auxiliares de laboratório envolvidos na identificação de doadores com fenótipos raros.
Desde a implantação do banco de doação, nove fenótipos raros foram detectados, entre eles o fenótipo Bombay. Uma criança de 1 ano e 3 meses, residente em Medellín, na Colômbia, teve a vida salva graças à compatibilidade de sangue com um doador do Ceará que também tem o fenótipo Bombay, tipo sanguíneo considerado raríssimo. No Brasil, somente 11 famílias possuem esse fenótipo. O doador cearense faz parte de uma dessas famílias.

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