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terça-feira, 2 de maio de 2017

No mundo, 1º de Maio tem atos e confrontos

Paris/Berlim/Moscou. Comícios e atos marcaram o feriado de 1º de Maio em todo o mundo, com pedidos por melhores salários e condições de trabalho.
Na França, a Polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes em Paris. Houve ainda protestos contra os dois candidatos à Presidência, a menos de uma semana do segundo turno da eleição no País.

A manifestação se transformou em conflito quando manifestantes passaram a jogar bombas de gasolina contra a polícia, que respondeu com cassetetes.
Nos EUA, sindicatos de trabalhadores e grupos de direitos humanos fizeram manifestações de protestos neste 1º de maio contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump e a sua promessa de intensificar as deportações. Cerca de 500 manifestantes marcharam, em NY.
As forças de segurança da Venezuela reprimiram com bombas de gás protestos opositores em Caracas. Milhões de cubanos se manifestaram neste 1º de maio, o último com Raúl Castro à frente do governo.
Em Berlim, na Alemanha, mais de 20 atos foram convocados, muitos sem registro formal na polícia, uma exigência local.
Foram convocadas marchas em 70 cidades espanholas, como Madri, Barcelona, Sevilha e Valência. Os sindicatos exigem o fim das reformas trabalhistas.
Em Moscou, na Rússia, houve passeata que reuniu 130 mil pessoas no centro da cidade.
Na Grécia, milhares se reuniram no Parlamento, em Atenas, contra as medidas de austeridade econômica. Na Turquia, a polícia prendeu pelo menos 70 pessoas que se manifestavam na Praça Taksim, na capital Istambul. O local é simbólico: em 1977, 34 pessoas foram mortas durante passeata pelo Dia do Trabalho.
A oposição ao governo conservador também marcou a data na Polônia. Em Varsóvia, a marcha foi liderada por movimentos de esquerda, que perderam espaço nas eleições de 2015.
Trabalho insalubre
Em Bangladesh, milhares de trabalhadores da indústria têxtil saíram às ruas para exigir melhores condições de trabalho e proteções legais para o emprego.
Cerca de 4 milhões trabalham no setor, um dos principais polos de exportação de roupas para EUA e Europa, muitos em condições insalubres.
Já na África do Sul, um discurso do presidente Jacob Zuma foi cancelado após enfrentamento entre apoiadores e opositores.
Na Indonésia, 40 mil protestaram na prefeitura em Jacarta. A polícia impediu que o protesto chegasse à sede presidencial.
Em Manila, nas Filipinas, cerca de 20 mil trabalhadores se reuniram para pedir salários mais altos e fim dos contratos temporários de trabalho.

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