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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Maio a julho é período mais preocupante

"Das três arboviroses, dengue, zika e chikungunya, a última se apresenta como gigante desafiador para a saúde brasileira. No Ceará, superou a primeira em número de casos confirmados, taxa de incidência e avança sobre o território", aponta o gerente da Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da SMS, Nélio Moraes. Segundo ele, assim como o Estado, Fortaleza criou um comitê intersetorial para enfrentar a doença e desenvolve ações focal, com eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, visitas domiciliares, blitze sanitárias, palestras em escolas, parcerias com entidades da sociedade civil, além de agir a partir da análise de cenários distintos. 


"Estamos em alerta permanente, principalmente agora que entramos no período mais perigoso, que vai de maio a julho", frisa.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informa que maior parte dos casos de chikungunya são tratáveis na rede de atenção primária. A rede terciária, que inclui os hospitais estaduais, atende pacientes que tiverem complicações relacionadas à doença.
O cenário, assegura, é constantemente analisado e, quando constatado o aumento de casos, o município recebe uma carta com alerta de risco aumentado para epidemia de arboviroses, solicitando ainda a elaboração de um plano emergencial e operacional que terá a sua execução monitorada pelo órgão estadual. "Em situações mais críticas, poderá contar com medidas como envio de forças-tarefas e monitoramento do plano de ação para o combate ao mosquito. Quando necessário, o órgão encaminha ainda equipes de pulverização para fazer fumacê e distribui telas de nylon para cobertura de grandes depósitos de água para evitar focos do mosquito", pontua.
Para especialistas, como o infectologista Ivo Castelo Branco e o pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, as três doenças só existem porque o Aedes aegypti não é combatido como deveria pela população. "Por mais que o governo faça, nada terá validade se o cidadão ou cidadã não evitar os recipientes propícios à proliferação do mosquito", defendem.

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