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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Conheça as causas do suor excessivo

Não é difícil se deparar com odores de pessoas nas ruas, nos transportes públicos ou em festas. O fato não está associado a descuido nem a falta de higiene, mas sim com problemas de saúde. Suor excessivo segue a mesma regra. Por exemplo, aqueles que ao tirarem os sapatos afastam quem está por perto, ou conhecido "chulé", formado pelo contato do suor com fungos e bactérias. 

Todo ser humano possui dois tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas. A primeira é responsável por manter a temperatura do nosso corpo em torno de 36,5. A écrina é espalhada ao redor de todo o corpo e produz suor sem cheiro, composto de água e sais minerais.
Já a glândula apócrina é quem causa aquele suor de mau cheiro, localizado em pontos específicos do corpo: axilas, mamilos, região genital, couro cabeludo e pés. "O suor produzido por essas glândulas possui mais que água e sais. Na maioria das vezes, esse suor tem também restos celulares e quando estão em contato com fungos e bactérias ocorre uma ação química e o inocente suor apresenta um odor fétido", relata o cirurgião plástico e Perito do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESCO), Alexandre Kataoka. 
Os indivíduos que apresentam diabetes, alterações hormonais, que usam certos tipos de antibióticos podem apresentar o quadro de bromidrose. Os que fazem uso excessivo de álcool ou de alimentos como pimenta, alho e cebola também estão na iminência.
Tratamento
Para o tratamento adequado, o primeiro passo é fazer corretamente o diagnóstico. Essa identificação deve ser feita por um médico que irá prescrever o melhor tratamento para cada caso. 
Higiene
Aqueles que apresentam quadro de bromidrose não podem descuidar da higiene. Tanto para evitar o mau cheiro nas axilas quanto nas plantas dos pés. A atenção deve ser redobrada principalmente no verão. Utilizar produtos anticépticos e desodorantes antitranspirantes, trocar o sapato e roupas diariamente e secar bem as axilas e os pés são algumas dicas.
Toxina ou cirurgia?
Dependendo do quadro e estágio da bromidrose dois tratamentos são indicados.
O uso da toxina botulínica após avaliação médica é uma importante arma no combate da bromidrose, tendo uma taxa de melhora em aproximadamente 60% dos pacientes.
A aplicação deve ser feita a cada 06 meses. O objetivo é paralisar as glândulas, com a finalidade de diminuir a sudorese e a produção de microorganismos locais.
"Em casos que a toxina não foi efetiva, a opção é o procedimento cirúrgico. Dentre as cirurgias, 2 podem ser realizadas, a lipoaspiração superficial da região afetada ou a retirada total da região, ou ainda a combinação da duas técnicas", diz o cirurgião. 
Como todo procedimento cirúrgico, algumas medidas têm que ser adotadas, com a finalidade de um procedimento seguro, como exames pré operatórios e realização do procedimento em local adequado. A recuperação é rápida, cerca de 15 dias (variando de caso a caso).

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