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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Enel Distribuição Ceará tem lucro de R$ 393 mi; alta de 8,3%

Em 2016, a Enel Distribuição Ceará, antiga Coelce, obteve um lucro líquido de R$ 393 milhões, resultado 8,3% superior ao registrado em 2015. No ano, o número de clientes da companhia cresceu 3,5%, passando de 3,757 milhões para 3,889 milhões. O acréscimo observado entre 2015 e 2016 está concentrado na classe residencial (convencional e baixa renda) e rural, com mais 20.114 e 19.866 novos consumidores, respectivamente, segundo o resultado anual financeiro referente a 2016.

Segundo a Enel, o incremento do lucro líquido se deu "principalmente em função do aumento do Ebitda (geração de caixa)", que teve alta de 4%, e "da menor despesa financeira líquida, resultado da redução da dívida líquida", afirmou a empresa em nota à imprensa. No ano passado, a dívida líquida da Enel caiu 26%, devido ao recebimento de créditos em atraso e aos menores custos com compra de energia em função da melhor situação hidrológica do País.
Performance
"Nós crescemos no Ceará, melhorando a performance financeira e operacional da companhia, mesmo com a desaceleração econômica do País. Nós continuamos investindo na modernização da rede de distribuição, enquanto conseguimos melhorar ainda mais os indicadores de qualidade do serviço", disse Carlo Zorzoli, Country Manager da Enel Brasil.
Segundo a Enel, o aumento do número de clientes em 2016 impactou na alta de 2,2% na venda e transporte de energia, que passou de 11,36 mil gigawatts-hora (GWh), em 2015, para 11,61 GWh no ano passado.
Em 2016, a receita bruta apresentou alta de 1,1%, puxada pelo aumento do volume de venda e transporte de energia, o reajuste extraordinário e revisão tarifária de 2015 e o reajuste tarifário aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em abril de 2016.
Investimentos
No ano passado, os investimentos da Enel somaram R$ 536,1 milhões, o que representou um aumento de 18,7% em relação ao valor investido em 2015, equivalente a um incremento de R$ 84 milhões.
Conforme informações divulgadas pela empresa, os recursos foram aplicados na conexão de novos clientes e na modernização da rede de distribuição. Do total investido, R$ 89,4 milhões foram aplicados na rede, sendo R$ 54 milhões destinados à qualidade do sistema e R$ 35 milhões ao combate às perdas. E R$ 327 milhões foram para conexão de novos clientes.
Com relação à duração e frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC e FEC), houve melhoria de 28,1% e 26%, respectivamente, em decorrência dos investimentos para melhoria da rede.
Dívida
A dívida bruta da companhia encerrou 2016 em R$ 1,080 bilhão, uma redução de R$ 214 milhões em relação a 2015. A variação da dívida bruta deve-se, basicamente, às novas captações de dívidas (R$ 145 milhões de financiamento com funding de repasse de recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES), em conjunto com a correção monetária de 28 milhões e provisão de encargos de R$ 126 milhões, parcialmente compensados, por amortizações e pagamento de encargos ocorridos entre os períodos comparados, que alcançaram respectivamente R$ 390 milhões e R$ 125 milhões.
Aportes
18,7
por cento foi o crescimento do investimento da empresa no ano passado no Estado. O montante totalizou R$ 536,1 milhões, um incremento de R$ 84 milhões

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