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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Ministro promete rever cancelamento de leilão

Os investimentos feitos por empresários e pelo próprio governo do Estado do Ceará para potencializar a geração de energia renovável em terras cearenses fizeram o governador Camilo Santana ir até Brasília para contestar o cancelamento do leilão para este tipo de energia, feito pelo governo federal em dezembro. Em resposta, o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) prometeu, segundo informou a assessoria do governo cearense, rever a decisão.

Após a exposição do chefe do Executivo cearense, o ministro disse dar um retorno a esta demanda dentro de 30 dias ou, no mais tardar, em março. Caso volte atrás, o ministro afirmou que o governo federal não tem como garantir a mesma potência leiloada que era estimada no fim do último ano.
Segundo informou Camilo Santana nas redes sociais, os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, e do Piauí, José Wellington, também participaram da reunião. "O ministério cancelou o leilão que o Ceará ia ser beneficiado com novos investimentos de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões", disse.
"Nossa expectativa é que, diante dos nossos fortes argumentos, essa decisão seja repensada e uma nova data do leilão seja marcada para breve, o que irá representar ótimas perspectivas de investimentos para nosso estado nos próximos anos", afirmou o governador.
Mudanças
Sobre as mudanças dos secretários, o governador não quis comentar e se limitou ao "vamos aguardar". Na noite de ontem, o ex-vice-governador Maia Júnior informou que está aguardando a divulgação pelo próprio governador para assumir a Secretaria de Planejamento. Ainda na tarde de ontem, o nome do ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Farias, foi cotado para a Casa Civil. O atual titular da Pasta, Lúcio Gomes, iria para a Secretaria de Infraestrutura. A assessoria do governo, no entanto, não confirmou as informações.
Poços no Cipp
Camilo também afirmou que a previsão é que no dia 14 deste mês já estejam prontos 42 poços no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) para atender exclusivamente a siderúrgica. Em relação às termelétricas, ele disse que um estudo está sendo elaborado em um aquífero na Taíba, com o objetivo de construir uma novos poços para atender às indústrias do Complexo.

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