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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Estado dobra exportação de pescados em dois anos

Mesmo com o cenário nacional de recessão, o setor pesqueiro cearense conseguiu uma significativa expansão em sua produção e operação comercial. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a produção de pescados exportados pelo Ceará obteve um incremento de 123% nos últimos dois anos.

O levantamento considera peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos que chegaram a 4.500 toneladas (t) enviadas ao exterior no último período. Em 2014, o volume registrado foi de 2.016 toneladas, aumentando para 2.594 t. Em 2015. Com um novo crescimento através da diversificação dos produtos oferecidos, o total exportado chegou a 4.500 toneladas em 2016, o melhor resultado obtido nos últimos 9 anos.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca do Ceará (Sindfrio), o crescimento foi obtido com um trabalho de promoção comercial no exterior e um permanente esforço para aprimorar a qualidade da produção, fazendo com que os produtos cearenses sejam cobiçados em diversos locais do globo.
Potencial
"Apesar da dificuldade atravessada pelo País, acreditamos no potencial do setor e continuamos nos esforçando para participar das principais feiras e fóruns no Brasil e exterior. Buscamos o que há de melhor em tecnologia e soluções para o segmento para aplicar em nossa linha de produção", destaca Oziná Costa, diretor do Sindfrio.
Faturamento
Movimentando um total de US$ 51,2 milhões em 2016, o setor pesqueiro é o oitavo maior na pauta de exportações do Estado, número que mostra a força da atividade e a importância do segmento para o desenvolvimento da economia local.
"O número pode ser ainda melhor. Estamos mantendo um diálogo com o Governo do Estado com intuito de melhorar nossa competitividade e, consequentemente, os resultados do setor", afirma Oziná. Conforme a titular da Secretária do Desenvolvimento Econômico (SDE), Nicolle Barbosa, o setor possui grande potencial de crescimento. "O segmento está organizado e já possui capacidade instalada de ampliar a produção. Vamos ajudar no fomento das atividades e buscar melhorar o ambiente de negócios para possibilitar investimentos e novas oportunidades no Estado", destaca.
Produtos
Em 2014, ainda de acordo com o Mdic, o Ceará exportou cinco tipos de produtos pesqueiros, saltando para oito em 2015 e chegando a 16 produtos no ano passado. O incremento foi, sobretudo, de peixes como beijupirá, bagre, atum e guaiúba.
O principal produto da pauta de exportações do setor, entretanto, continua sendo a tradicional lagosta, com uma movimentação verificada de US$ 37 milhões em 2016.
"Nosso maior mercado é o americano, mas a Ásia já representa uma parcela expressiva das nossas exportações. O mercado asiático é o mais exigente do mundo, e é nesse público que estamos nos baseando para continuar elevando o nível de excelência dos nossos produtos", afirma Paulo Gonçalves, empresário exportador.
Países importadores
No último ano, os pescados cearenses chegaram a 31 países (Estados Unidos, Vietnã, Austrália, Taiwan, França, Japão, Espanha, Holanda, Cingapura, Itália, Emirados Árabes, China, Tailândia, Martinica, Portugal, Hong Kong, Grécia, Colômbia, Bélgica, República Dominicana, Coreia do Sul, Reino Unido, Suécia, Índia, Alemanha, Turquia, Indonésia, Sri Lanka, Israel, Hungria e Canadá).
Inovação
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"Buscamos o que há de melhor em tecnologia e soluções para o segmento para aplicar em nossa linha de produção"
Oziná Costa - Diretor do Sindfrio

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