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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Açudes têm metade do volume em relação a 2016

As precipitações dos últimos dias têm levado esperança para os cearenses, mas, na prática, a insegurança hídrica permanece em todo o Estado. Embora tenha começado a chover em dezembro, o volume nos reservatórios não aumentou em relação a um mês atrás. Já em comparação ao ano passado, o início deste ano está com cerca de metade do volume acumulado nos açudes em igual período de 2016.
No dia 11 de janeiro de 2016, a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) registrou que os reservatórios do estado estavam com 12,8% da capacidade de armazenamento.

 Ontem, exatamente um ano depois, o volume era de 6,5%. Apesar disso, a quantidade de reservatórios com volume de recarga hídrica inferior a 30% é o mesmo nos dois anos: 136 açudes. Neste 11 de janeiro, assim como no ano passado, nenhum açude está sangrando ou aparece com mais de 90% de volume de água armazenada. Os índices estão bem longe disso.
A bacia em situação mais confortável é de Coreaú, que mantém 25,53% da capacidade de armazenamento, seguida da bacia do Litoral, com 25,49%. A da Região Metropolitana tem 9,95% de volume conservado.
Das 12 bacias administradas e monitoradas pela Cogerh, cinco mantêm capacidade total menor do que 5%: Baixo Jaguaribe (zero de recarga hídrica), Sertões de Crateús (1,32%), Curu (1,42%), Banabuiú (1,77%) e Médio Jaguaribe (4,62%).
No ano passado, o Baixo Jaguaribe estava com 0,25%; Banabuiú, com 3,12%; Curu, 2,71%; Sertões de Crateús, 1,17%; Coreaú, 22,58%; Metropolitana, 20,92%; e Litoral, 26,64%.

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