Seja bem vindo...

Páginas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Mulheres vivem 7,9 anos a mais

Quem nasceu em 2015 no Ceará, tem a esperança de viver, em média, 73,6 anos. É o que apontam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Na diferença dos gêneros, as mulheres vivem 7,9 anos a mais do que os homens no Estado, sendo elas com idade de 77,62 anos e eles com 69,69 anos. Em uma década, entre 2005 e 2015, a expectativa de vida do cearense aumentou três anos e seis meses. Levando em consideração apenas 2014 e ano passado, o avanço foi de dois meses e 24 dias.

No mesmo período de dez anos, a taxa de mortalidade infantil caiu de 27,06 para cada grupo de mil nascidos vivos, em 2005, para 15,07. As informações integram Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2015, divulgadas nesta quinta-feira, pelo Instituto.
De acordo com os dados, em 2015, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 75,5 anos (75 anos, cinco meses e 26 dias), um aumento de três meses e 14 dias em relação a 2014 (75,2 anos). O Ceará está abaixo da média brasileira e ocupa a 14ª posição no ranking nacional.
A unidade da federação com a maior expectativa de vida ao nascer foi Santa Catariana (78,7 anos), que também apresentou a maior esperança de vida para os homens (75,4) e para as mulheres (82,1).
No outro extremo, está o Maranhão, com a menor expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos (70,3 anos). A maior diferença entre as expectativas de vida entre homens e mulheres foi verificada em Alagoas, 9,5 anos a favor das mulheres, seguido da Bahia (9,1 anos) e Sergipe (8,4 anos).
Segundo o órgão, as informação serão usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. O IBGE compara dados brasileiros em 75 anos. De 1940 a 2015, a esperança de vida ao nascer para ambos os sexos passou de 45,5 anos para 75,5 anos, um aumento de 30 anos. No mesmo período de dez anos, a taxa de mortalidade infantil caiu de 146,6 óbitos por mil nascidos vivos para 13,8 óbitos por mil, uma redução de 90,6%. Em relação ao Ceará, em 2000, enquanto a expectativa de vida era de 69,4 anos, a mortalidade infantil chegou a 38,09% para cada mil nascidos vivos. Em 2005, as mortes de crianças até 1 ano de vida registravam taxas de 27,06.
O Instituto faz projeções até 2030 tanto da expectativa de vida quanto da mortalidade infantil. No Ceará, os dados indicam que em 15 anos, o cenário será o seguinte: quem nascer nesse ano terá a esperança de viver, em média, 76,37 anos, com o Estado registrando, pela primeira vez, taxas de óbitos de bebês abaixo dos 10%, atingindo 9,77% nesse ano. Uma das integrantes da diretoria do Programa de Ação Integrada para o Aposentado (PAI), Tidinha Meireles, analisa que os avanços em políticas públicas e um olhar diferenciado para o idoso tem feito a diferença.
Em 1980, o cearense tinha média de vida de 59 anos. "Estamos melhorando. Ainda temos muito o que caminhar, pois as ações são pontuais".

Nenhum comentário:

Postar um comentário