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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Rendimento médio do trabalhador cresce 0,9%

Rio. O rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.025 no trimestre encerrado em outubro último. O valor é 0,9% superior ao observado em julho deste ano (R$ 2.006, já corrigido pelo índice de inflação). No entanto, é 1,3% inferior ao registrado em outubro do ano passado (R$ 2.052, já corrigido pelo índice de inflação).Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados ontem (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a renda média aumentou por causa do corte de vagas com salários mais baixos. "Não temos aumento de dissídio algum, não temos aumento de salário mínimo. A conclusão que se chega é que as pessoas que perderam emprego com carteira assinada foram as de menores rendimentos, consequentemente, isso faz a média da renda subir", disse Azeredo.
A massa de rendimento real habitual recebida pelos trabalhadores brasileiros chegou a R$ 177,7 bilhões, estatisticamente o mesmo valor de julho, mas 3,2% inferior ao registrado em outubro do ano passado.
Desemprego em 11,8%
A taxa de desemprego, medida pela Pnad ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é superior aos 11,6% do trimestre que terminou em julho deste ano e aos 8,9% do trimestre fechado em outubro de 2015.
A população desocupada ficou em 12 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro deste ano, praticamente o mesmo número do trimestre que acabou em julho de 2016. O contingente de desocupados é, no entanto, 32,7% maior do que em outubro do ano passado, o que significa que há mais 3 milhões de pessoas procurando emprego sem sucesso.
O contingente de pessoas ocupadas chegou a 89,9 milhões de brasileiros, 0,7% a menos (604 mil pessoas) do que em julho de 2016 e 2,6% a menos (1,3 milhão de pessoas) do que em outubro do ano passado. Conforme Cimar Azeredo, a crise alterou a sazonalidade que marcava o mercado de trabalho então é possível que a taxa de desemprego não recue no último trimestre conforme o esperado.
Diante da demora da atividade econômica em iniciar uma retomada, o mercado de trabalho tende a tardar para começar uma fase de melhora, dada a defasagem do setor em acompanhar os movimentos gerais da economia. Com isso, os analistas acreditam que o desemprego seguirá em aceleração pelo menos na primeira parte de 2017.
Carteira assinada
O número de empregados com carteira assinada no setor privado, de 34 milhões de pessoas, apresentou quedas de 0,9% em relação a julho deste ano (menos 303 mil pessoas) e de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).

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