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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Garotinho passa mal após ser preso

Rio de Janeiro. O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) foi preso preventivamente ontem, em cumprimento de ordem decretada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral, em Campos dos Goytacazes (RJ). Detido ontem pela Polícia Federal, Garotinho, alvo da Operação Chequinho, que investiga esquema de compra de votos em Campos, chegou a passar mal após a prisão.A PF mira o "Programa Cheque Cidadão" que teria sido usado para cooptar eleitores no último pleito no município situado ao Norte do Estado do Rio. A prisão foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) sob acusação de coagir testemunhas.
Rosinha Garotinho, mulher do ex-governador, é prefeita de Campos dos Goytacazes. Garotinho - que é secretário de governo do município - governou o Rio entre 1999 e 2002. Em outubro, a PF prendeu os vereadores de Campos Kellenson Ayres Figueiredo de Souza (PR), Miguel Ribeiro Machado (PSL) e Ozeias Martins (PSDB) por suposto envolvimento no esquema. Outro alvo é a secretária de Desenvolvimento Humano e Social da prefeitura Ana Alice Ribeiro Lopes de Alvarenga. O atual secretário de Governo de Campos foi preso por volta de 10h30 de ontem no prédio onde reside, na zona sul do Rio. Agentes da PF informaram que ele não foi algemado.
Ilegal
O criminalista Fernando Fernandes, defensor de Garotinho, afirmou que a "prisão é ilegal". O advogado vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar revogar o decreto de prisão expedido pelo juiz da zona eleitoral de Campos. Ontem o TRE negou habeas corpus a Garotinho. O ex-governador passou mal na Superintendência da Polícia Federal do Rio e foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar para avaliação. Ele sofreu um pico de pressão. Após deixar a unidade de saúde, Garotinho foi levado a uma cela especial da PF onde aguarda a definição sobre o local em que permanecerá preso.
De acordo com a Justiça Eleitoral, ele comandou uma "explosão" de inscrição de beneficiários no programa com o objetivo de beneficiar até 34 candidatos a vereador aliados, dos quais 11 foram eleitos.

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