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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Câmara de Juazeiro segue ocupada

Juazeiro do Norte. Na última terça-feira (1º), a Justiça determinou, por Termo de Reintegração de Posse, a imediata desocupação da Câmara de Vereadores deste município, ocupada há uma semana por manifestantes. Mas o termo ainda não havia sido cumprido até o fechamento desta matéria. Segundo a Justiça, por causa do feriado e da Romaria de Finados, com efetivo policial direcionado à segurança dos quase 600 mil católicos que visitaram a cidade, a medida deveria ter sido cumprida ontem. Por três vezes, policiais foram ao Palácio Floro Bartolomeu da Costa negociar, mas os ocupantes recusaram o diálogo.

Um chaveiro chegou a ser acionado para abrir os cadeados que trancavam a entrada principal da Câmara, porém, os militares, ao passarem pelo portão, esbarram na barricada feita com os acentos do plenário, e recuaram. "Queremos conversar e negociar a desocupação de forma pacifica", pontuou o tenente-coronel Paulo Hermann, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Juazeiro.
Após a saída do efetivo policial, os manifestantes se reuniram e decidiram desobstruir as portas e abrir os cadeados. "Não vamos resistir. Assim que a Polícia chegar, iremos sair sem confusão. Só estamos esperando eles entrarem para que a gente possa sair", explicou um dos líderes do movimento, Leandro Medeiros. "Caso eles não chegue até as 20h, voltaremos a fechar os portões, por medida de segurança", acrescentou.
Ainda à tarde, a juíza Samara de Almeida Cabral, responsável pela ordem de desocupação, foi até o Plenário conversar com os manifestantes. O defensor público Rafael Vilar, que acompanha a ocupação desde o início, esteve presente durante a quinta-feira.
O grupo, de 30 pessoas, é contrário à PEC 241, agora PEC 55, e contra a aprovação do aumento do salário do prefeito, secretários e vereadores do Município.

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