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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Em meio a polêmica, Brasil fatura prata no 4x100m

O revezamento 4x100m do Brasil na classe T11-T13 (deficientes visuais) conquistou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, ontem, em meio a uma polêmica. Jerusa Geber, que tem o melhor tempo do mundo na prova, não foi escalada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para participar da prova e ficou de reserva.

O grupo técnico do comitê teria avaliado que Jerusa não participou suficientemente dos treinos. Ela entrou com uma ação na Justiça do Rio, nessa quarta-feira, em uma tentativa de participar da prova, sem sucesso. "A decisão sobre a composição dos quartetos de revezamento é meramente técnica, tomada pelos treinadores e baseada no rendimento dos atletas nos treinos das equipes", explicou o Comitê Paralímpico, em comunicado.
"A prova de revezamento envolve mais fatores do que apenas contar com os atletas de melhores tempos. Prova disso é o sucesso do Brasil em revezamentos paralímpicos e olímpicos mesmo quando os atletas da equipe não tiveram resultados expressivos em provas individuais", argumentou a entidade.
Natural do Acre, a velocista teria atribuído a falta a dores musculares. Ela foi substituída por Thalita Vitória Simplício. Também correram Terezinha Guilhermina e Lorena Spoladore. Silvania Costa também ficou de reserva. Terezinha evitou criticar a medida, em entrevistas para jornalistas depois da prova. "Respeito muito a Jerusa, mas se todo mundo não jogar junto como time, não vai funcionar".
As atletas cruzaram a linha de chegada com o tempo de 47s57 e bateram o recorde das Américas na prova. O ouro e o recorde mundial (47s18) ficou com a China.
Bronze e ausência
Verônica Hipólito ficou com o bronze nos 400m rasos, classe T38, para paralisados cerebrais.
Já Teresinha de Jesus, que iria disputar a prova final dos 400m na T47 (amputados), não participou da competição. De acordo com o CPB, ela sofreu uma contratura na panturrilha direita e não pôde competir.

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