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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Agências bancárias devem atender por 2 horas na greve

A decisão da 3ª Vara do Trabalho de Fortaleza, que estabelecia o funcionamento de postos de atendimento das instituições bancárias instaladas nos órgãos do Poder Judiciário Estadual e Federal por 2 horas, derrubada na semana passada, voltou a vigorar ontem (27) por decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 7ª Região.
O objetivo da medida, fruto de um recurso movido pela Ordem dos Advogados do Brasil - secção Ceará (OAB-CE), é garantir o pagamento de alvarás judiciais durante o período de paralisação dos bancários, que não podiam ser realizados como todos os demais serviços de qualquer agência do Estado.

"Isso significa que tanto advogados quanto trabalhadores poderão receber alvarás judiciais durante a greve. Por exemplo: trabalhadores que não estavam podendo receber indenização oriunda de decisões trabalhistas, poderão ir ao banco para receber esse pagamento", explica nota divulgada pela OAB-CE.
Contatada pela reportagem, a assessoria do Sindicato dos Bancários do Ceará informou que "foi notificado e anuncia que vai cumprir a determinação judicial que lhe couber". "Entretanto, o Sindicato irá recorrer dessa decisão por entender que a categoria está no seu legítimo direito de greve", afirma nota enviada pelo Sindicato no fim da tarde de ontem.
Balanço da paralisação
O balanço diário do movimento grevista informou que um total de 431 agências bancárias, entre instituições públicas e privadas em atividade em território cearense, estão sem expediente devido à adesão de seus funcionários à greve. O número representa um total de 77% das agências do Estado paradas.
Na tarde de ontem, os Sindicato promoveu uma manifestação nas ruas do Centro de Fortaleza. O ato teve concentração na Praça do Ferreira e seguiu até a sede do Sindicato dos Bancários do Ceará (Rua 24 de Maio, Centro), ocupando parte das principais ruas do bairro.
"A categoria ocupou as principais ruas do Centro mostrando que os trabalhadores não se conformam com a proposta dos bancos que não condiz com os altos lucros do setor financeiro. Até agora, os banqueiros ofereceram apenas 7% de reajuste".

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