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terça-feira, 16 de agosto de 2016

WhatsApp será aposta em 2016

Rio de Janeiro. Com a difusão dos smartphones no País e a necessidade de reduzir custos nas campanhas, que não contam mais com financiamento empresarial, o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp deve ser a principal aposta do marketing eleitoral na disputa deste ano.Se por um lado, o aplicativo pode auxiliar no contato entre candidatos e eleitores, especialmente em regiões mais periféricas; do outro, é também motivo de preocupação por sua alta capacidade de disseminar boatos e ataques pessoais, tornando-se "terra sem lei".
"É uma forma de comunicação ágil, não é regulamentada, e deve acabar sendo usada para atacar adversários. Não há como identificar o autor da mensagem, e a informação se propaga rapidamente", diz Felipe Borba, cientista político da UniRio.
Segundo o procurador eleitoral regional do Rio, Sidney Madruga, não há previsão legal específica para punir quem envia informações falsas e caluniosas pelo aplicativo, durante as eleições. O procurador discorda da decisão do TSE de não equiparar o serviço ao telemarketing e ao envio de SMS, por exemplo, que são proibidos nas campanhas.
Internet
No caso do WhatsApp, aplica-se a legislação referente à internet. A propaganda não pode ser feita por pessoa jurídica ou entidade da administração pública, nem envolver a comercialização de cadastros telefônicos e endereços. O usuário também precisa ter a opção de se descadastrar da lista de contatos.
Para o professor da FGV Rio Michael Mohallem, por outro lado, os aspectos positivos das novas tecnologias, como o WhatsApp, se sobrepõem aos abusos, já que permitem a comunicação constante com os candidatos. "Há desconforto, mas também benefício à democracia", afirma.

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