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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Coelce investe R$ 3,2 mi em linhas de transmissão

A Capital já conta com duas novas linhas de transmissão de energia, conforme informou a Companhia Energética do Ceará (Coelce), que disse ter investido R$ 3,25 milhões para a construção das novas estruturas. "Duas novas linhas de distribuição de energia elétrica da Coelce entraram em funcionamento na última semana em Fortaleza, aumentando a qualidade do fornecimento de energia no município", disse a Coelce em nota.

As linhas, batizadas com o trecho que cobrem, são a Centro de Eventos - Papicu e a Pici - Maguary, "e têm o objetivo de atender as necessidades de crescimento da demanda de energia na região, beneficiando 1,1 milhão de clientes".
Operação
As novas linhas irão operar na tensão de 69kV e ambas tem capacidade de transmissão de até 110,5 MVA. A linha Centro de Eventos - Papicu tem aproximadamente 3,8 km de extensão e beneficiará diretamente em torno de 297 mil clientes, entre indústrias, universidades e centros comerciais e de eventos.
Já a linha Pici-Maguary, conforme a Coelce, tem 8,825km de extensão e vai beneficiar diretamente mais de 800 mil clientes. "Essa instalação possibilitará a transferência de carga entre as subestações Delmiro Gouveia e Pici, proporcionando alívio de carga e, consequentemente, um melhor desempenho dos transformadores", completa
Benefícios
"O benefício não será somente para os clientes das duas regiões. Como todo o sistema é interligado, com a entrada de operação das duas novas linhas, todos os clientes de Fortaleza terão uma melhoria na confiabilidade e na qualidade do serviço", afirma Roberto Gentil, responsável pela área de Engenharia e Obras de Alta Tensão da distribuidora.
Privatizações previstas
Fora do Ceará, onde a Companhia Energética foi privatizada em abril de 1998, o governo interino anunciou que novas privatizações do setor de energia estão sendo planejadas. As seis distribuidoras da Eletrobras que não terão concessões renovadas por decisão da própria empresa passarão normalmente pelos processos de revisão e de reajustes de tarifas nos próximos anos. Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o objetivo é que a privatização das empresas só ocorra depois desses dois processos, de modo a garantir que a venda já seja feita com uma tarifa realista.
Financiamentos
A Aneel deverá abrir em duas semanas audiência pública para propor um regulamento para estabelecer como as distribuidoras poderão fazer financiamentos, usando, por exemplo, recursos do fundo setorial Reserva Global de Reversão (RGR).
Uma das alternativas é que os recursos da RGR sejam repassados diretamente para os credores das distribuidoras, como forma de empréstimo.
"Nossa ideia é colocar um rigor, quase uma exigência de que ela esteja adimplente para liberar o recurso", acrescentou o diretor-geral da Agência.

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