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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ceará tem 24 parques eólicos em construção

O Ceará detém 24 parques eólicos em construção atualmente, com uma potência de 563,13 megawatts (MW). O número de empreendimentos em obras representa um crescimento de quase 49% em relação aos 49 parques já existentes (somando 73 unidades), e um aumento de 41,6% frente ao potencial de 1,35 GW em operação hoje no Estado (somando 1,91 GW).

De acordo com o Centro de Estratégias em Recursos Naturais & Energia (Cerne), com 2,67 GW, o Ceará é o estado brasileiro com a terceira maior capacidade total de potência, contando com os parques em operação, construção, contratados e vencedores de leilão. Bahia e Rio Grande do Norte aparecem nas primeira e segunda colocações, com 5,39 GW e 4,93 GW, respectivamente.
Além dos 49 parques eólicos em operação e dos outros 24 em construção, o Ceará também conta com mais 34 empreendimentos contratados, capazes de gerar 739,20 MW. Há, ainda, um projeto vencedor de leilão mas que ainda não foi contratado, com capacidade de gerar 18,90 MW.
Atualmente, segundo o Cerne, o Rio Grande do Norte é o estado com a maior capacidade total de potência instalada em operação (2,90 GW), seguido da Bahia (1,75 GW) e do Ceará (1,35 GW).
A Bahia, porém, vem se destacando frente ao Rio Grande do Norte quando são levados em consideração a capacidade total de potência em construção (901,50 MW contra 800,20 MW) e contratada (2,74 GW contra 1,06 GW).
O Brasil está com uma capacidade eólica instalada acumulada em 9,04 GW neste ano. Em relação a 2015, que fechou em 7,67 GW, o número representa um salto de 17,7%.
Já a capacidade eólica adicionada no País, em 2016, está em 1,36 GW. Na comparação com os 2,65 GW observados no fim de 2015, o total significa uma retração de 48,5%. Conforme o Cerne, em 2015, o Brasil foi o quarto país com maior capacidade eólica instalada acumulada (MW), responsável por 5,8% do total. Os três primeiros colocados foram China (33,6%), Estados Unidos (17,2%) e Alemanha (10,4%).
No que diz respeito à capacidade de energia eólica adicionada (MW) no ano passado, o Brasil também ficou com a quarta colocação do ranking mundial (4,4%), atrás da China (48,4%), Estados Unidos (13,6%) e Alemanha (9,5%).
Empregos
Conforme o Diário do Nordeste noticiou no último mês de junho, o setor de geração eólica deverá criar mais de 15 mil empregos no Ceará até 2019, tendo em vista contratos já assumidos.
O Estado oferece cerca de 23 mil postos de trabalho (diretos e indiretos). De acordo com dados de junho de 2016 da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a expectativa é que, até 2019, cada MW de potência seja responsável por 15 empregos em toda a cadeia produtiva.
Brasil
Em todo o País, o setor gera hoje 145 mil empregos, dos quais 41 mil foram criados apenas no ano passado. E até 2019, a expectativa é de que a cadeia produtiva do setor eólico passe a gerar 277 mil empregos.Em 2015, segundo dados da Abeeólica, a energia eólica foi responsável por 39,3% da expansão da matriz elétrica brasileira, ficando à frente da energia hidrelétrica (35,1%), principal matriz do País, e da energia termelétrica (25,6%).

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