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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Brasileiros já podem ser considerados os mais conectados do mundo, diz pesquisa

Ericsson ConsumerLab, que estuda o comportamento do usuário há 20 anos, divulgou dados do estudo Consumo na Rede, que analisa como o aumento do uso da Internet e de aplicativos móveis tem mudado o comportamento do usuário. O estudo, feito globalmente, traz uma amostra do Brasil baseada em 2.378 entrevistas realizadas no País e que representam os pontos de vista de 62 milhões de brasileiros. Os dados constatam de forma clara que que muitas atividades que normalmente eram realizadas de forma física agora estão migrando para canais online.

O foco do estudo é o comportamento de dois grupos de usuários, sendo que ambos passam mais de uma hora por dia na Internet. Os netizens, usuários pioneiros que utilizam pelo menos sete serviços digitais por dia, e osnetworkers, também conhecidos como seguidores imediatos, que usam pelo menos três serviços digitais por dia.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial em relação à proporção de netizens, com 28% do total de usuários da Internet, superado pelo Chile, com 33%, e pela Coreia do Sul, com 29%. Países como a França e a Alemanha apresentam um percentual menor desses usuários pioneiros, mas a inclusão digital e o estilo de vida conectado são maiores em toda a população.
A soma de netizens e networkers equivale a 55% dos usuários da Internet no Brasil, e são eles que impulsionam o uso da Internet e o consumo de aplicativos móveis em diversas áreas de atividade, como as seis que foram consideradas nesse estudo: comunicação, busca de informações, viagens, entretenimento, educação e saúde.
"Na área de educação e aprendizagem, 59% dos netizens e 51% dos networkers percebem que a tecnologia melhorou sua forma de estudar ou trabalhar”, disse Julia Casagrande, gerente de Marketing da Ericsson na América Latina. De acordo com o estudo, 50% dos usuários da Internet realizam mais da metade de suas atividades educativas e de aprendizagem online. Além disso, foi relatado mais de 58% de aumento no uso de aplicativos móveis com esse objetivo durante o último ano.
A diferença de uso entre os netizens e os networkers relativa a uma atividade determina o ritmo da mudança: quanto maior for a diferença, mais tempo será necessário para que o comportamento se massifique.
Considerando a pequena diferença entre os grupos de usuários quanto ao uso de aplicativos móveis para realizar todo tipo de atividades nas categorias deste estudo, pode-se concluir que os aplicativos móveis estão impulsionando a transformação digital mais rapidamente do que a Internet em geral.
Em relação às atividades de entretenimento, mais de 66% dos netizens e 60% dos networkers do Brasil relataram um aumento no uso de aplicativos móveis para ver vídeos no último ano. "Isso indica que o entretenimento por meio dos aplicativos móveis está se massificando e impulsionando a transformação digital nessa área", comenta Júlia. 
Entretanto, somente 32% dos brasileiros marcam consultas médicas online, e 38% deles procuram informações sobre saúde na Internet pelo menos uma de cada duas vezes que essas atividades são realizadas, fato que indica um ritmo de mudança muito mais lento em relação à Internet e ao uso de aplicativos na área de saúde. A transformação lenta na área de saúde se deve a preocupações com a privacidade. Muitos usuários se preocupam com o sigilo de suas informações pessoais.
Sobre o estudo
O estudo  Consumo na Rede traz dados extraídos  por meio de 37.336 entrevistas online e pessoais entre usuários da Internet com idades entre 15 e 69 anos, representando 956 milhões de pessoas em 24 países: Angola, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, índia, Indonésia, Itália, Costa do Marfim, Jamaica, Japão, Quênia, Líbano, Noruega, Polônia, Rússia, Coreia do Sul, Suécia, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos.

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