As incertezas político-econômicas do Brasil refletem nas tendências de consumo de sua população. Afinal, em época de crise, projetos pessoais, como viagem de férias, dependem de mais que a simples vontade para acontecer. O orçamento familiar se adapta à medida que os bolsos crescem – ou mínguam. E o planejamento de viagem, por sua vez, cede à volatilidade financeira.
Não foi á toa que o comparador de preços de passagens aéreas Voopter registrou uma queda de 18% na antecedência de pesquisa e compra de bilhetes aéreos no mês de julho de 2016 ante igual período do ano anterior. A pesquisa por viagens domésticas para o mês de férias de inverno, em 2015, era feita com uma média de 40 dias de antecedência. Neste ano, caiu para 33 dias, ou seja, uma semana a menos.
A mudança de comportamento do consumidor reflete o atraso nas decisões de viagem que, por consequência, acabam saindo mais caras pela falta de antecedência – um dos fatores que mais influenciam no preço dos bilhetes aéreos.
Como economizar na compra
Além da antecedência, outras maneiras podem ajudar a poupar na hora de comprar as passagens: evitar voos às segundas e terças-feiras, quando há muita demanda por viagens de negócio, bem como horários nobres, como a primeira hora da manhã e a última da tarde. >
O fim de semana é o melhor momento para pesquisar as passagens, pois é quando costumam aparecer as promoções. E, eventualmente, os voos da madrugada podem ficar atraentes em termos de preços, por conta da baixa demanda nas primeiras horas do dia.
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