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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Aneel vai avaliar seca no Ceará

Brasília. A seca no Ceará preocupa o governo interino. Segundo nota do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), reservatórios que representam 95% da capacidade do Estado estão com um nível abaixo de 30%, o que pode afetar a operação das usinas de Pecém I e II.

Embora sejam termelétricas, as usinas, que possuem potência de 1.080 MW, dependem de água para operar.

Se forem paralisadas, a contratação de outras térmicas para substituí-las pode custar entre R$ 650 milhões e R$ 750 milhões até o fim do ano, segundo o ONS. Para evitar essa despesa, o governo vai criar um grupo de trabalho e aprofundar as discussões sobre o assunto.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também vai avaliar a questão.
O CMSE destacou ainda que o reservatório da usina de Tucuruí, no Pará, também está em um nível mais baixo do que o esperado. Por isso, o governo não descarta acionar térmicas para garantir o suprimento das regiões Norte e Nordeste e preservar os estoques de Tucuruí e Sobradinho.
Sobradinho
O CMSE ainda vai propor a redução da vazão mínima da usina de Sobradinho, na Bahia. Em razão da seca que atinge a região Nordeste, se não houver nenhuma mudança na operação, o reservatório da hidrelétrica pode atingir um nível de apenas 2% em novembro, conforme previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
De acordo com nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, a sugestão de diminuir a defluência da usina será feita pelo CMSE à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Ibama.

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