Brasília. A seca no Ceará preocupa o governo interino. Segundo nota do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), reservatórios que representam 95% da capacidade do Estado estão com um nível abaixo de 30%, o que pode afetar a operação das usinas de Pecém I e II.
Embora sejam termelétricas, as usinas, que possuem potência de 1.080 MW, dependem de água para operar.
Embora sejam termelétricas, as usinas, que possuem potência de 1.080 MW, dependem de água para operar.
Se forem paralisadas, a contratação de outras térmicas para substituí-las pode custar entre R$ 650 milhões e R$ 750 milhões até o fim do ano, segundo o ONS. Para evitar essa despesa, o governo vai criar um grupo de trabalho e aprofundar as discussões sobre o assunto.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também vai avaliar a questão.
O CMSE destacou ainda que o reservatório da usina de Tucuruí, no Pará, também está em um nível mais baixo do que o esperado. Por isso, o governo não descarta acionar térmicas para garantir o suprimento das regiões Norte e Nordeste e preservar os estoques de Tucuruí e Sobradinho.
Sobradinho
O CMSE ainda vai propor a redução da vazão mínima da usina de Sobradinho, na Bahia. Em razão da seca que atinge a região Nordeste, se não houver nenhuma mudança na operação, o reservatório da hidrelétrica pode atingir um nível de apenas 2% em novembro, conforme previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
De acordo com nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, a sugestão de diminuir a defluência da usina será feita pelo CMSE à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Ibama.
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