O número de cidades turísticas do Ceará caiu de 62 para 59, de acordo com o Mapa do Turismo do Brasileiro, divulgado nesta semana pelo Ministério do Turismo (MTur). Na comparação com o último levantamento, feito em 2013, cinco municípios deixaram a relação (Aiuaba, Granja, Guaiúba, Ipu e Jaguaribe) e dois foram incluídos (Brejo Santo e Jaguaruana) nas 12 regiões turísticas do Estado.
Em todo o País, o número de cidades turísticas foi reduzido em 35%, passando de 3.345 para 2.175, distribuídos em 291 regiões.
Em todo o País, o número de cidades turísticas foi reduzido em 35%, passando de 3.345 para 2.175, distribuídos em 291 regiões.
Os 59 municípios do Ceará presentes no mapa se dividem em cinco categorias, de acordo com a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. Na classificação que vai de A a E, Fortaleza permanece como a única cidade turística do Estado com classificação A. O Mapa do Turismo Brasileiro é uma ferramenta de gestão que permite o direcionamento de políticas públicas para o setor.
Segundo a metodologia de construção do mapa, os municípios são divididos em cinco categorias, de A a E. A definição se dá a partir de quatro variáveis de desempenho econômico: número de empregos, quantidade de estabelecimentos formais no setor de hospedagem e estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais.
Redução
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos. "Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados", disse.
"O mapa é um instrumento de ordenamento que auxilia o governo federal nos estados quanto ao desenvolvimento de políticas públicas para o turismo. Temos trabalhado ultimamente com orçamentos bem aquém do necessário. Então, é importante que o gestor aplique onde esses valores terão um retorno melhor para a região, para o turista e também para as políticas do governo federal", explicou o diretor do Departamento de Ordenamento do Ministério do Turismo, Rogério Cóser.
Recorte territorial
Em sua quinta edição, o mapa é atualizado periodicamente para se adequar à realidade de cada município do Brasil. "Esse mapa é o que define o recorte territorial do que deve ser trabalhado prioritariamente pelo Ministério do Turismo. Entendemos que é prioritário buscar respeitar os níveis de desenvolvimento das regiões turísticas", disse o ministro Rogério Cóser.
A ferramenta permite ainda a aplicação de recursos onde há possibilidade de maior ganho para o turismo.
Concentração de fluxo
O novo mapa aponta que 29%, isto é, 630 dos municípios estão nas categorias A, B e C. Eles concentram 93% do fluxo de turistas domésticos e 100% do fluxo internacional. As demais cidades avaliadas, que representam 71% dos casos, estão entre as categorias D e E.
De acordo com Ministério do Turismo, esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, mas têm papel importante no fluxo regional e por isso precisam de apoio para a geração e formalização de empregos, além de suporte para estabelecimentos de hospedagem.
Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 unidades da federação e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
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