Fortaleza. A companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) negou, em nota, que o governo tenha afirmado que o Projeto Aquífero Litorâneo começaria a atuar a partir de junho passado. Segundo a Companhia, não houve alteração no cronograma proposto pelo Estado, uma vez que os poços começaram a ser perfurados para estudos de vazão.
A nota foi em resposta a matéria publicada no Diário do Nordeste, na segunda-feira passada, com o título "Governo atrasa ativação dos Aquíferos". A reportagem teve como base matéria publicada em 3 de março deste ano, em que afirma "O Governo do Ceará deverá iniciar, em junho deste ano, a perfuração de poços profundos, nas cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A primeira bateria deverá atender cidades compreendidas entre o Pecém, em São Gonçalo do Amarante, até Paracuru, no litoral Oeste do Estado". Na segunda-feira passada, o jornal confirmou que essa primeira demanda não estava sendo atendida.
O presidente da Cogerh, João Lúcio Farias de Oliveira, afirma que foram perfurados quatro poços para estudos de vazão. A nota não precisa a data quando esses recursos hídricos estarão disponíveis para as comunidades. Afirma que os primeiros poços foram feitos com o objetivo de medir as vazões para efeito de comprovação de viabilidade, sendo feitos no mês de junho.
No total, 42 poços devem ser construídos. Para tanto, são necessários estudos geofísicos (alocação dos poços, popularmente conhecida como "marcação" dos poços). Esses estudos, sem os quais não se pode iniciar as perfurações, foram recentemente concluídos.
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