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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Bares e restaurantes tentam segurar repasse de preços

O fortalezense sentiu mais a alta de preços em refeições feitas dentro de casa do que fora do domicílio no primeiro semestre deste ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - medidor oficial da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - para a alimentação fora do lar subiu 4,41% de janeiro a junho deste ano. O índice ficou abaixo da média do segmento de alimentação e bebidas (7,17%) e representa quase a metade da alta registrada para a alimentação dentro do domicílio (8,15%) no mesmo período.

O presidente do Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffe's e Similares do Estado do Ceará (Sindirest-CE), Moraes Neto, diz que os empresários do setor estão buscando segurar os preços, com medo de quedas ainda mais acentuadas no faturamento, que já vem sendo bastante afetado por conta da retração no consumo acarretado pela crise atual. Ao lidar com a escalada na inflação de alimentos, sobretudo de itens como arroz, feijão, leite e derivados, a solução para os donos de restaurantes tem sido cortar custos.
"Estamos tendo controle maior no consumo de energia, melhor reaproveitamento de tudo, desperdício praticamente zero. Estamos fazendo o máximo possível para sustentar os preços", salienta.
Apesar das estratégias, a inflação da refeição, um dos itens da alimentação fora do domicílio, foi de 4,75% nos primeiros seis meses deste ano, percentual acima da média nacional (4,39%). Já o lanche feito fora de casa subiu 4,31%, enquanto os doces apresentaram variação de 0,83%. Já o preço da cerveja tomada fora de casa em Fortaleza subiu 3,44% no primeiro semestre deste ano. Os outros tipos de bebidas alcoólicas ficaram 4,53% mais caros.
Como lidar com a alta
Quando a alimentação fora de casa é uma opção de lazer, a solução é reduzir os momentos de diversão de acordo com o orçamento pessoal. Mas quando não há escolha, principalmente por conta do trabalho, só resta mudar os hábitos. "Nesse caso, é tentar levar alimentação de casa, procurar restaurantes mais baratos ou combinar com o pessoal do trabalho de cada um leva algo e todos almoçarem juntos", recomenda o economista Ênio Arêa Leão.

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