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terça-feira, 21 de junho de 2016

Brasil beirando o caos devido falta de soro antiofidico

O número de pessoas vítimas de picadas de cobras e outros animais peçonhentos nesta época do ano sempre tem chamado a atenção na Saúde do Estado, principalmente no Cemetron, referência no Estado para tratamento de vítimas de ataques desse tipo de animais. No entanto, um problema elevou a preocupação e coloca em alerta o setor: a falta do soro antiofídico, conhecido como soro antibotrópico (SAB). 


O déficit desse medicamento fez com que o vereador Sid Orleans (PT) protocolasse, na manhã de segunda-feira, 6,  uma denúncia junto ao Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências e, dessa forma, evitar o caos no hospital. Segundo foi explicado ao parlamentar, o Ministério de Saúde reduziu em 50% o envio desses medicamentos que são produzidos pelo Instituto Butantan, Fundação Ezequiel Dias, e  Instituto Vital Brasil.




Conforme informado ao vereador, a situação chegou ao absurdo de haver apenas 6 doses desses medicamentos para atende todo Estado.“Existem entidades como o Instituto Butantan e Vital Brasil. Entrei em contato com essas instituições e fui informado que eles produzem o soro e enviam ao Ministério da Saúde. A preocupação é alarmante, pois quase todos os dias temos pessoas vítimas de picadas de animais peçonhentos e correm o risco de ficar sem a perna, braço e outros órgãos do corpo por não ser administrada a medicação necessária para combater o veneno”, enfatiza. Sid também manteve contato com órgãos de Saúde do Acre e obteve a resposta de que o Estado tem estoque para apenas mais uma semana.



No Cemetron, segundo apurado pelo vereador, a situação não é diferente e faz o Estado entrar em alerta. Os acidentes por serpentes são os mais observados na Região Amazônica. “Estaremos atentos a este problema grave. A denuncia foi feita e precisamos obter uma resposta com a máxima urgência. O Ministério de Saúde manda o soro todos os meses, mas aproximadamente há cerca de 2 anos tem encaminhado em quantidade abaixo da necessidade,  motivo que deixou o estoque ficar zerado.”, argumenta o vereador.



Sid Orleans lembra que em conversa com a diretoria da Agevisa/Sesau,  Arlete Baldez, teve a resposta de que ela encaminhou documentos relatando o fato ao Conselho Nacional de Secretário de Saúde (CONASS) e está encaminhando ao Ministério da Saúde para tomada de providência tendo em vista que esses produtos não podem ser comprados em farmácias, ou seja, apenas obtidos pelos institutos que fabricam e encaminham ao Ministério da Saúde.



Fonte: ASSESSORIA




Fonte: www.rondoniaaovivo.com

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