O vice-presidente Michel Temer já começou a traçar a
organização do eventual governo, caso assuma o Planalto após o afastamento da
presidente Dilma Rousseff. Com informações do O Globo.Os
nomes mais fortes considerados para integrar a Esplanada dos Ministérios são o
do senador José
Serra (PSDB-SP) para
a Saúde e Armínio
Fraga para a
Fazenda, apesar de este já ter sinalizado as dificuldades em aceitar o
convite.
Caso
Armínio recuse, Temer pensa em chamar o presidente do Insper, Marcos Lisboa ou Murilo
Portugal, da Federação Brasileira dos Bancos, ambos já foram
secretários do Ministério da Fazenda.
Democratas
O DEM
deve, após 13 anos longe do poder, voltar a ter força. Temer pretende conceder
um ministério de porte para o partido. Os senadores Ronaldo Caiado (GO) pode assumir a Agricultura, e o
deputado José
Carlos Aleluia (BA) o
ministério de Minas e Energia.
Os
peemedebistas tentarão evitar o loteamento de cargos no primeiro escalão do
governo com nomes do próprio partido. A ideia é que o partido de Temer ocupe
quatro ou cinco ministérios. O"núcleo ideológico" do novo governo deverá ser
comandado em parceria com o DEM, PSB e PSDB. Juntos os partidos somam 176 deputados.
Para formar maioria, vice precisará de apoio do chamado "Centrão",
formado por PP, PR e PSD, concedendo a eles ministérios relevantes.
"Não
será um ministério de “notáveis”, como andam dizendo. Será fundamental uma
combinação de qualificação técnica e peso político. Não há tempo para fazer
programas de governo. Teremos que buscar pessoas experientes, que agreguem
politicamente e saibam o que estão fazendo em cada área", disse um
peemedebista da cúpula partidária.
Cargos internos
O
ex-ministro Eliseu
Padilha deve
retornar à Esplanada para ocupar um dos ministérios políticos do Planalto: Casa
Civil ou Secretaria de Governo. O ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco, outro
braço-direito de Temer, poderá ter outra pasta de peso.
Para
recompor as relações internas, Temer deve indicar um aliado do presidente do
Senado, Renan Calheiros. O nome mais cotado até o momento é o de Vinícius Lages, que foi ministro do
Turismo de Dilma Rousseff.
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