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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Sesa confirma 33 casos no Ceará

Os casos de microcefalia continuam aumentando no Estado do Ceará. Novo levantamento divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) revela que, entre um boletim e outro, mais nove foram confirmados, totalizando 33 casos em 18 municípios cearenses. Além disso, outros 256 permanecem em investigação e 46 foram descartados. As ocorrências aconteceram entre outubro de 2015 e o último dia 22 de fevereiro.Ocorreram 19 óbitos, sendo três casos de natimortos e 16 que evoluíram para óbito logo após o nascimento. Do total, 10 foram confirmados como sugestivos de infecção congênita e, destes, um foi identificado com a presença do vírus Zika no tecido fetal. Os outros nove casos seguem em investigação.

O último Boletim Epidemiológico da Microcefalia do Ministério da Saúde revela que a incidência no Brasil chegou a 4.107 casos suspeitos em investigação, com 583 confirmados e 950 já descartados. Os registros atingiram 235 municípios em 16 unidades da Federação. O Ceará é o 5º estado nordestino com a maior número de casos confirmados até agora.
Foram confirmadas 30 mortes por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, tanto após o parto como durante a gestação. Outras 80 notificações de óbito seguem em investigação. Apesar da preocupação dos casos estarem relacionados ao vírus Zika, o Ministério da Saúde lembra que a má formação é também causada por outros agentes infecciosos, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
Características
A malformação congênita que impede o desenvolvimento do cérebro de maneira adequada é identificada quando, em até 24h ao nascer, o perímetro cefálico medido do recém nascido der igual ou inferior a 32 cm. Entre os bebês prematuros, são considerados microcefálicos os nascidos com perímetro cefálico menor que dois desvios padrões. Para diagnóstico, as crianças devem passar por exames neurológicos e de imagem.
A recomendação da Sesa para as gestantes é o uso contínuo de repelentes e roupas compridas, além de fazer o acompanhamento por meio do pré-natal com realização de todos os exames indicados pelo médico. Além disso, a Secretaria da Saúde reforça a importância da população reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti eliminando os criadouros.

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