Brasília. Os cerca de 10 milhões de aposentados,
pensionistas e segurados do INSS que ganham acima do salário mínimo terão
reajuste de 11,28% este ano. O número ficou acima da inflação oficial (IPCA) do
ano passado, de 10,67%, e elevará as despesas da Previdência Social em R$ 21,5
bilhões em 2016.
A
correção, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) de 2015, foi publicada ontem (11), no Diário Oficial da União. A
portaria do governo também estabeleceu que o teto da Previdência Social para
2016 é de R$ 5.189,82, superior ao de 2015, fixado em R$ 4.663,75.
O gasto
com o reajuste de quem ganha acima do salário mínimo para a Previdência Social
será maior do que os R$ 19,6 bilhões de despesa a mais neste ano para dar o
aumento de 11,68% para os mais de 22 milhões de segurados que ganham um salário
mínimo por mês. Mensalmente, a Previdência desembolsa R$ 35,7 bilhões em
benefícios. Esses reajustes agravam a situação deficitária da Previdência, cujo
rombo gira em torno de R$ 82,6 bilhões por ano.
Domésticos
A
portaria publicada ontem pelo governo também trouxe a atualização da tabela de
contribuição dos trabalhadores empregados, domésticos e avulsos. A alíquota
passa a ser de 8% para salários de contribuição de até R$ 1.556,94, de 9% para
a faixa entre R$ 1.556,95 até R$ 2.594,92 e 11% de R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82.
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