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sábado, 12 de dezembro de 2015

Casos de microcefalia ligados ao vírus zika quase dobram

O Ceará possui 39 novos casos de microcefalia ligados ao vírus zika sendo investigados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), totalizando 79. É o que aponta o boletim epidemiológico divulgado, ontem, pelo órgão. Destes, 31 (39,2%) são em Fortaleza, 19 a mais do que o informe divulgado no último dia 4. O número de casos confirmados permanece o mesmo: 1, em Tejuçuoca, de uma recém-nascida que veio a óbito. As notificações são referentes a 30 municípios, dez a mais que o último boletim.

Até o dia 5, 1.761 casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika foram notificados em todo o País, no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins e Rio de Janeiro. Do total de casos, foram notificados 19 óbitos suspeitos: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe.
Esforço
Para reunir esforços no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, o governador Camilo Santana reuniu, na última quinta-feira (10), coordenadores e técnicos do Estado para nivelar as informações. O titular da Sesa, Henrique Javi, chamou atenção para a força-tarefa que o governo está mobilizando no combate ao mosquito.
"Todas as secretarias já deram o amplo apoio na guerra contra o mosquito. O objetivo é atingir cada casa, cada família, cada indivíduo, para que, juntos, possamos eliminar o Aedes aegypti. Sem a mobilização social não é possível. Portanto, precisamos quebrar a cadeia de reprodução do mosquito ou teremos uma grande infestação no início do ano e, feito isso, não terá muito o que fazermos para evitá-lo", salientou.
Dicas para prevenir e evitar a proliferação do mosquito são velhas conhecidas da população. O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Márcio Garcia, reforçou o que é necessário para eliminar os riscos de criação do mosquito, cujo ciclo de crescimento é de sete dias. "Definitivamente, precisamos combater o transmissor da dengue, chikungunya e zika. Se cada cidadão tirar 15 minutos em um dia da semana para fazer uma verdadeira faxina em casa e eliminar todos os focos de água parada, certamente conseguiremos controlar a infestação do mosquito e reduzir o número de casos dessas doenças", enfatizou.
Entre as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Sesa, estão a investigação dos casos notificados suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika. Foi criado o Comitê de Emergência em Saúde Pública - microcefalia relacionada ao vírus zika, composto por profissionais de diversas aéreas da saúde e instituições do Estado: epidemiologistas, médicos especialistas (pediatras, obstetras, geneticistas, neurologistas, sanitaristas e infectologistas); profissionais do laboratório e gestores de saúde.
Teve também a divulgação, nesta semana, do protocolo de conduta clínica, diagnóstico laboratorial e de investigação epidemiológica de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika em recém-nascidos e gestantes com suspeita de microcefalia intrauterina.

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