Os entraves e as oportunidades
de desenvolvimento para o Estado do Ceará estarão em debate no "Ciclo de
Desenvolvimento Regional - Ceará Competitivo", evento realizado nesta
quinta-feira, 19 de novembro, pela Câmara Americana de Comércio
(Amcham-Fortaleza), no Hotel Gran Marquise, na Capital cearense, reunindo
palestrantes e empresas de grande expressividade para a economia cearense e
também do Brasil.
O
evento terá início com a palestra do doutor em Direito Econômico e presidente
da Albino Advogados Associados, Fernando Albino, sobre a importância das
Parcerias Público-Privadas (PPPs). Haverá também a apresentação da pesquisa
Nordeste 2022, pelo sócio da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan),
Jorge Jatobá, trazendo projeções sobre o Ceará para os próximos anos.
A
secretária de Desenvolvimento Econômico, Nicolle Barbosa, será um dos destaques
do encontro. Ela apresentará as oportunidades de investimento e os projetos em
andamento no Estado para tornar o Ceará mais competitivo.
Outro
ponto alto do encontro será um talk show envolvendo o gerente geral de
Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis da Companhia Siderúrgica do Pecém
(CSP), José Erasmo Andrade Pereira, o controller da Grendene, Emílio Moraes, e
a gerente de Planejamento Financeiro do Grupo Edson Queiroz, Josiane de Araújo
Niza Ramalho.
Iniciativa necessária
Para a
executiva do Grupo Edson Queiroz, "a iniciativa da Amcham em promover este
tipo de debate é válida e necessária". Conforme Josiane Ramalho, embora
nos últimos anos o Estado tenha obtido muitos avanços, ainda existe um
descompasso quando o assunto em questão é produtividade. E, segundo ela, não há
outro caminho para retomar o crescimento, senão investir na produtividade das
indústrias, inclusive, para a própria sustentabilidade fiscal.
É
necessário ajustar o foco das prioridades para que toda a sociedade ganhe. E
para isso a solução passa por diminuir a pressão nos custos operacionais das
indústrias, diz ela.
"Do
ponto de vista da produtividade das indústrias existem os dois lados da
equação: de um lado uma receita de baixo valor agregado em função de baixos
incentivos para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Do outro
lado, carga tributária, custos logísticos e mão de obra cara e de baixa
qualificação, tendo que serem financiados pelo capital privado. Essa conta não
fecha e tem contribuído cada vez mais para pressionar a margem das indústrias e
a perda de competitividade. ", reforça.
"Nós
reconhecemos a existência de incentivos do governo do Estado para minimizar o
peso da carga tributária, mas ainda não são suficientes", afirma.
Segundo
ela, no encontro, o objetivo é exatamente buscar soluções para todas essas
questões que afetam diretamente a competitividade da indústria e o crescimento
da economia cearense, em que o Grupo é parte relevante. "A importância do
Grupo Edson Queiroz na economia do Estado do Ceará é muito grande, a começar
pela geração de postos de trabalho. O Grupo possui em torno de 14 mil
funcionários. Temos uma importante participação e presença no Estado",
frisa.
Mais informações:
Ciclo
de Desenvolvimento Regional - Ceará Competitivo
Local: Hotel Gran Marquise
Data: 19 de novembro, às 8h
Inscrições: (85) 3224.6981/3224.4242
Nenhum comentário:
Postar um comentário