No terceiro dia de paralisação
dos bancários, o número de agências que aderiram à greve no Estado subiu para
62,79%, totalizando 356 unidades, das 567 existentes no Ceará, segundo o
levantamento do Sindicato dos Bancários do Ceará (Seeb-CE). Em todo o País, são
10.369 unidades, entre agências e centros administrativos, paralisados devido à
greve, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf - CUT).
Na
capital cearense, 157 das 262 agências aderiram ao movimento grevista, enquanto
no Interior, das 305 agências, 199 estão sem funcionar. Dentre as
reivindicações da categoria, o presidente do Seeb-CE, Carlos Eduardo Bezerra,
destaca a busca por mais contratações também como saída para diminuir as filas
nas agências bancárias, além da exigência por melhores condições de trabalho.
"Com
tanta lucratividade, os banqueiros podem sim nos oferecer uma proposta digna, com
aumento real e sem perdas impostas à categoria", afirma Bezerra. Os
bancários pleiteam reajuste salarial de 16%, que inclui reposição da inflação
mais 5,7% de aumento real; piso salarial de R4 3.299,66; vales alimentação e
refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá no valor de R$ 788 mensais; fim da
rotatividade e das terceirizações; reforço conta assaltos e sequestros nas
agências bancárias, entre outras reivindicações.
Proposta
A
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) - estrutura que representa
o braço sindical dos sistema financeiro dos associados da Federação Brasileira
de Bancos (Febraban) - é de reajuste de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$
2.560,23, além de abono de R$ 2,5 mil. Os outros benefícios exigidos pela
categoria foram apresentados com os seguintes valores pela Fenaban: auxílio
refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87 e
auxílio creche/babá de R4 323,84 a R$ 378,56.
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