São Paulo/Fortaleza. A produção industrial no Ceará
registrou o maior crescimento dentre os 14 locais pesquisados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre julho e agosto deste ano,
obtendo avanço de 3,5%. Houve queda de 1,2% na média nacional registrada no
período.
O resultado, divulgado ontem pelo órgão, sucede o recuo de 5,2%
anotado entre junho e julho no Estado, segunda maior queda registrada pelo
IBGE.
Além do
Ceará, os demais resultados positivos na passagem de julho para agosto foram
registrados em Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,9%) e Rio de Janeiro
(0,2%). Retrações foram observadas em dez dos 14 locais pesquisados, com recuos
mais intensos registrados por Pará (-4,0%), Goiás (-3,2%) e Rio Grande do Sul
(-2,8%).
No
confronto entre os meses de agosto de 2014 e 2015, o índice recuou 10,8% no
Ceará. O principal impacto negativo veio do setor de artefatos de couro,
artigos para viagem e calçados (-15,4%). Também tiveram queda setores como
produtos têxteis (-38,1%), produtos alimentícios (-10,0%) e bebidas (-11,2%).
Os únicos impactos positivos sobre o índice vieram dos setores de coque,
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%) e de produtos de metal
(6,9%)
Índices acumulados
No
acumulado entre janeiro e agosto, o Ceará registrou queda de 9,2%, mais
acentuada que a média nacional (-6,9%). Com relação ao acúmulo dos últimos 12
meses, a retração foi de 7,3%.
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