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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Ceará registra 15 casos de meningite

O número de casos de meningite meningocócica - tipo causado por bactéria que pode gerar surtos da doença, deixar sequelas ou levar o paciente a óbito - já chega a 15, neste ano, no Ceará. O episódio mais recente foi confirmado na quinta-feira (1º), em Fortaleza, quando uma adolescente de 13 anos deu entrada no Hospital São José.

A paciente, que é aluna da Escola Professora Fernanda Maria de Alencar Colares, da rede municipal, no bairro Lagoa Redonda, segue internada. O caso gerou alerta entre os pais dos outros estudantes devido ao medo da transmissão. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) descarta o risco e garante que está acompanhando a situação.
"Queremos que algo seja feito, porque temos medo e não estamos deixando nossos filhos irem para as aulas", explica a vendedora Sheyla da Silva que, ontem pela manhã, junto a outros pais e alunos, protestava em frente à escola. Entre os pais, o argumento é de temor e necessidade de interdição do equipamento, já que segundo relatos, desde o dia 1º, outras crianças e adolescentes também estariam apresentando sintomas como febre, dor de cabeça e vômito. "Minha sobrinha teve contato direto com a aluna que está com meningite. Elas são amigas e agora ela também está com os sintomas. Foi inclusive para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Messejana e está esperando receber os exames para confirmar se é meningite ou não", relata a doméstica Maria Iranilda da Silva, que participava do protesto na escola.
A diretora Hadassa Barros explicou que logo após a adolescente com meningite ser encaminhada ao São José, a SMS foi acionada e tomou as providências para realizar o bloqueio e evitar a transmissão. Ela garante que os outros alunos que tiveram contato mais próximo com a estudante receberam medicação, e os pais foram orientados através de palestras realizadas no Posto de Saúde Galba de Araújo, localizado nas proximidades da escola.
Remédios
A assessora técnica da Vigilância Epidemiológica da SMS, Regina Lúcia Sousa, reitera os procedimentos adotados após o registro do caso e informa que os parentes da adolescente e alguns colegas de sala foram submetidos a quimioprofilaxia - aplicação de remédios para evitar a propagação de uma determinada doença. Ao todo, segundo Regina, 22 pessoas receberam a medicação.
Ela esclareceu que não há necessidade de interdição da escola, pois o caso é considerado "isolado" por enquanto. A SMS, de acordo com a técnica, seque monitorando as ocorrências na escola e as condições de saúde das 22 pessoas que receberam a medicação. O monitoramento continua até o próximo sábado, quando completa-se o prazo de dez dias após o registro oficial do caso.
Mais informações:


Vigilância Epidemiológica -SMS:
3452-6986
Hospital São José: 3101-2321


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