Diante de um cenário de
insegurança da economia do País, onde os brasileiros estão preocupados com a
sua situação no mercado de trabalho, a taxa de desemprego registrou um aumento,
ficando em 8,6%, no trimestre até julho de 2015.
O resultado é maior do que o observado em igual período do ano passado, quando a índice estava em 6,9%. No trimestre até abril deste ano, a taxa registrada foi de 8%.
O resultado é maior do que o observado em igual período do ano passado, quando a índice estava em 6,9%. No trimestre até abril deste ano, a taxa registrada foi de 8%.
É o que mostra a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada ontem,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas
as regiões do País apresentaram expansão da taxa de desocupação. No Nordeste o
índice passou de 8,8% para 10,3%, no trimestre até julho, em comparação a igual
período de 2014, registrando a maior taxa de desemprego do Brasil. No Norte, o
índice aumentou de 7,2% para 8,5%, no Sudeste de 6,9% para 8,3%, no Sul de 4,1%
para 5,5%, e no Centro-Oeste de 5,6% para 7,4%.
De
acordo com a Pnad, a população ocupada, estimada em 92,2 milhões de pessoas, é
composta por 68,8% de empregados, 4,3% de empregadores, 23,9% de trabalhadores
por conta própria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares. No 2º
trimestre de 2015, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de
trabalho assinada, percentual estável em relação a igual trimestre de 2014.
O
levantamento mostra que o rendimento médio real do trabalhador foi de R$
1.881,00, no trimestre até julho de 2015, ficando estável frente ao trimestre
de fevereiro a abril de 2015, quando á renda média era de R$ 1.844,00. Porém, o
resultado representa alta de 2% em relação a igual período de 2014. Já a massa
de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 164,1 bilhões no trimestre
até julho de 2015, alta de 2,3% ante igual período do ano passado e recuo de
0,9% ante o trimestre até abril deste ano.
A
comparação é feita com o trimestre até julho ante o trimestre até abril para
que não haja repetição das informações coletadas, explica o IBGE, já que a cada
mês são visitados 33% dos domicílios da amostra.
Perfil
As
mulheres continuavam sendo maioria entre as pessoas em idade de trabalhar. No
2º trimestre de 2015, elas representavam 52,3% desta população. Este resultado
foi similar nos demais trimestres observados. A pesquisa mostrou ainda que, no
Brasil, no 2º trimestre de 2015, entre as pessoas em idade de trabalhar, 38,6%
não tinham completado o ensino fundamental, 42,6% haviam concluído pelo menos o
ensino médio, e 11,9% haviam concluído o nível superior.
Metodologia
Desde
janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação trimestralmente
para todo o território nacional. A taxa do trimestre móvel terminado em julho
de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2015,
junho/2015 e julho/2015.
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