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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Carioca chefe do Comando Vermelho é preso no Ceará

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) capturou em Fortaleza um homem apontado como um dos chefes da organização criminosa Comando Vermelho (CV), com atuação em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As investigações, desenvolvidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), duraram aproximadamente dois meses. A prisão foi realizada no fim da tarde de terça-feira (1º).

Luís Cláudio Gomes, o 'Pão com Ovo', 42, foi preso por força de mandado de prisão na Avenida Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste), quando saía de um culto religioso. Luís será transferido para o Rio de Janeiro
De acordo com o delegado-geral da PCCE, Andrade Júnior, o homem estava com seis mandados de prisão em aberto pelos crimes de sequestro, roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídio.
Conforme as investigações, Luís Cláudio já havia cumprido 17 anos de prisão no Rio de Janeiro e estava foragido da Justiça desde 2011. "Quando estava no semiaberto, ele veio com esposa e filho para Fortaleza. Aqui ele falou que estava se recuperando da vida de crimes, e que galgava posições dentro da igreja evangélica", disse Andrade.
Vida de luxo
Contudo, os investigadores afirmam que Luís utilizava a igreja como fachada para não levantar suspeitas sobre sua vida.
De acordo com o titular da DRF, delegado Raphael Vilarinho, Luís tinha uma vida de luxo em Fortaleza.
"Ele foi abordado dentro de um carro com valor de R$ 80 mil. Morava em um apartamento próprio na Beira-Mar, área nobre da cidade, com vista para o oceano. Fazia as refeições nos melhores restaurantes. A mulher dele tinha motorista particular", elencou o delegado.
Também chamou a atenção dos policiais o fato que 'Pão com Ovo' se apresentava como sendo jogador de futebol que atuava na segunda divisão dos Emirados Árabes com o nome de 'Daniel'.
Nas investigações foram também localizados dois homens, naturais de São Paulo, apontados como participantes da quadrilha de Luís. "Suspeitamos que eles levavam e traziam informações para o chefe", disse o delegado Diego Barreto, da DRF.

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