O Brasil é um dos países que
conseguiram uma redução significativa da mortalidade infantil.
O País é um dos 62 que conseguiram alcançar o Objetivo do Milênio da ONU do corte de dois terços nos índices de
mortalidade infantil entre 1990 e 2015. Os
dados são do relatório Levels and Trends in Child Mortality 2015 (Níveis e Tendências em Mortalidade
Infantil), divulgado nesta terça-feira (9) pela Unicef, Organização
Mundial de Saúde (OMS), Banco Mundial e
o Departamento daONU para
Questões Econômicas e Sociais (Undesa).
Das 61
mortes registradas a cada 1.000 nascimentos em 1991, o país chegou a 16 a cada
1.000 esse ano, uma redução de 73%. No entanto, o relatório destaca que embora
o Brasil tenha diminuido a desigualdade entre as regiões, elas ainda persistem
dentro do País. O Brasil tem mais
de mil municípios (de
um total de cerca de 5.500) com menos
de 5 mortes a
cada 1.000 nascimentos, enquanto em 32 municípios este índice passa de 80. Além
disso, o relatório ainda apontou que crianças indígenas têm duas vezes mais
probabilidade de morrer antes de completarem um ano de idade do que as outras
ciranças brasileiras.
Ainda
de acordo com o relatório, a mortalidade infantil no mundo caiu mais da metade nos últimos 25 anos. Apesar dos
avanços considerados substanciais, a OMS alertou que 16 mil crianças menores de
5 anos morrem todos os dias no mundo e que a queda de 53% não é suficiente para
alcançar a meta de reduzir em dois terços o índice até o final deste ano.
Atualmente, cinco em cada dez mortes de crianças são registradas na África Subsaariana e três em cada dez, no Sul da Ásia.
“A
maior parte das mortes entre crianças pode ser facilmente evitada por meio de
intervenções comprovadas e prontamente disponíveis”, destacou a OMS. Os dados
indicam que a redução da mortalidade infantil no mundo pode ser acelerada de
forma considerável se os esforços se concentrarem nas
regiões onde os índices são maiores e em recém-nascidos.
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