A diretora da Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada
Socorro Portela, disse, nesta terça-feira (25), que Marcelo Barbarena Moraes,
37, tinha ciúmes da esposa com a filha de 8 meses. A afirmação foi feita após a
delegada ouvir cinco pessoas, dentre elas Marcelo, que confessou o crime, em continuação a
investigação da morte de Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38 e Jade
Pessoa de Carvalho Moraes, de 8 meses.
“As
informações são que ele tinha bastante ciúmes, inclusive da criança, pois ela
tomava muito o tempo da mãe. Ele queria sair com Adriana e não conseguia”,
disse a delegada. A Polícia tenta remontar a vida da família antes do crime, cometido na madrugada do último domingo (23) em
Paracuru, a 87 km de Fortaleza, em uma casa de veraneio.
Conforme
os relatos colhidos pela presidente do inquérito, Adriana e Marcelo brigavam constantemente e estavam em
vias de separação. O casal, gaúcho, planejava retornar para o
Rio Grande do Sul em 2016.
A babá Rafaela Nogueira,
uma das pessoas ouvidas, conviveu com a família desde o nascimento de Jade.
Visivelmente emocionada, ela chorou bastante ao lembrar de quando soube da
morte da bebê e da mulher.
Rafaela
afirmou que trabalhava na residência do casal de segunda a sexta-feira, e que
não costumava ir aos passeios com os patrões. Questionada sobre o histórico de
brigas, a babá afirmou não ter presenciado qualquer desentendimento entre
Adriana e Marcelo.
Delegada diz que irmão e cunhada não serão punidos por mentir em
depoimento
O irmão
e a cunhada de Marcelo não serão punidos por terem mentindo no depoimento. A
delegada Socorro Portela, explica que por serem familiares, o casal depôs como testemunha não compromissada e, por isso, se faltarem com a
verdade não há punição, pois não é crime.
“Como
familiares do investigado, eles prestam depoimentos como testemunhas não
compromissadas. Se quiserem faltar com a verdade, não vão ser punidos, não é
crime. As pessoas não podem obrigar o acusado a construir prova contra si,
então, os familiares dele também não são obrigados, nesse sentido”, esclarece a
delegada.
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