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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Camilo vai cobrar mais recursos para a Saúde

O governador Camilo Santana não ficou satisfeito com o volume de recursos anunciados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, para financiamento de parte dos serviços públicos de saúde no Ceará e vai voltar a falar com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto. O Estado do Ceará pediu pouco mais de R$ 300 milhões e o ministro só anunciou cerca de R$ 100 milhões.

Já em relação à visita do ministro Joaquim Levy, Camilo voltou a defender a liberação do Governo Federal para permitir ao Estado contratar novos empréstimos externos para garantir a execução de obras como a do Acquario e outras ligadas à Saúde. Esse assunto já havia sido tratado com a presidente Dilma Rousseff, na última semana, quando do encontro dela com os demais governadores de Estado.
De acordo com o governador, dentre as obras mais necessárias no momento estão o Hospital do Vale do Jaguaribe; o Acquário Ceará, que ele diz ter 50% das obras construídas; o Programa de Apoio às Reformas Sociais do Ceará (Proares), além de projetos na área fiscal e metroviária.
"O Estado tem capacidade de contrair empréstimos, pois estamos em situação fiscal boa. Acho que, nesse segundo semestre, há compromisso de o Governo liberá-los. Eles querem que a gente priorize nossas obras e o ministro Levy viu todas elas", argumentou Camilo.
Arrecadar
O gestor declarou ainda que no momento de crise é importante que haja menos reclamações e mais atitude, alegando que "novas oportunidades surgem". "Temos que dar as mãos, porque a crise não interessa a ninguém, muito menos à população. É natural que as pessoas passem a reivindicar, mas temos feito esforços de arrecadar para manter essa capacidade. Conseguimos manter no primeiro semestre (arrecadações) e não houve queda de repasses para os municípios. Isso é importante", defendeu.
Na visita feita pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, foram inauguradas algumas vilas produtivas que integram o projeto da Transposição das Águas do Rio São Francisco, em que famílias atingidas pelas obras foram reassentadas. O gestor acompanhou o andamento da intervenção no Estado.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, veio tratar de temas ligados ao Plano Safra. Conforme o governador, há compromisso de aumentar os recursos do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) para o desenvolvimento agrário das famílias atingidas pela seca.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, também esteve no Ceará e anunciou acréscimo nos recursos de custeio da Saúde para o Ceará em R$ 113 milhões por ano. "Nós passamos por um momento difícil no início desse ano na área e eu vou continuar lutando e brigando, porque precisamos de mais recursos para a Saúde", disse Camilo, insatisfeito com os repasses feitos até então. Ele alegou que vem comparando repasses do Ceará com o que é praticado junto a Pernambuco.
Outro ministro que esteve em audiência com o governador foi o da Fazenda, Joaquim Levy, que fez visitou o Complexo Portuário do Pecém, assim como as linhas leste e sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor). De acordo com Camilo Santana, Levy ficou impressionado com a capacidade da Siderúrgica e com o Complexo Portuário. Dentre os assuntos tratados pelos dois estava a economia brasileira e os desafios para 2015 e 2016.
Instalação
A siderúrgica, diz Camilo, está sendo construída e deve ficar pronta até o início do próximo ano. "A siderúrgica será responsável pela indústria de base que vai alavancar todo o segmento metal mecânico no Ceará", defendeu. Ele anunciou ainda a instalação de um polo metal mecânico no Município de Morada Nova, onde já possui área para a instalação do equipamento.
"Isso é fruto de um olhar para as perspectivas de futura para a siderúrgica. Essa é uma indústria de base importante para alavancar outras economias, principalmente no que diz respeito ao metal mecânico", destacou o chefe do Poder Executivo do Ceará, defendendo ainda aprovação de projeto que está tramitando na Câmara Federal que visa aumentar de 20% para 40% a comercialização de produtos gerados nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), onde a siderúrgica está instalada.

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