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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Inflação resiste; 2ª maior do País em Fortaleza

A alta dos preços continua castigando o consumidor fortalezense, segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial da inflação do País, teve variação de 1,23% na Capital - 0,49 pontos percentuais acima dos 0,74% da média nacional e a segunda maior expansão do País no mês. O desempenho reverteu o alcançado em abril, quando Fortaleza apresentou uma elevação de 0,66%, abaixo do 0,71% visto no Brasil.
No acumulado de 2015, Fortaleza atingiu 5,47% e ficou acima do índice brasileiro, de 5,34%, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Já para os últimos 12 meses, a Capital acumula 8,14% e está abaixo da média nacional, que marca 8,47% para o IPCA.

Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individual, responsável por 0,11 ponto percentual (p.P.) do índice do mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%. Em Fortaleza o Reajuste foi 5,20%.
Gastos essenciais
Para o economista e consultor Alex Araújo, a situação apresentada na pesquisa da inflação é preocupante, levando em conta que os aumentos mais significativos, medidos pelo IBGE, foram em setores enxergados como essenciais para o consumidor em geral, a energia elétrica e a alimentação e bebidas. Para Alex, o período é de, além de ajustes de gastos, busca de novas opções de consumo.

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