A alta dos preços continua castigando o consumidor fortalezense,
segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
medidor oficial da inflação do País, teve variação de 1,23% na Capital - 0,49
pontos percentuais acima dos 0,74% da média nacional e a segunda maior expansão
do País no mês. O desempenho reverteu o alcançado em abril, quando Fortaleza
apresentou uma elevação de 0,66%, abaixo do 0,71% visto no Brasil.
No acumulado de 2015, Fortaleza atingiu 5,47% e ficou acima do
índice brasileiro, de 5,34%, o maior resultado para o período de janeiro a maio
desde 2003 (6,80%). Já para os últimos 12 meses, a Capital acumula 8,14% e está
abaixo da média nacional, que marca 8,47% para o IPCA.
Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a
maior contribuição individual, responsável por 0,11 ponto percentual (p.P.) do índice
do mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das
famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em
algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%. Em Fortaleza
o Reajuste foi 5,20%.
Gastos
essenciais
Para o economista e consultor Alex Araújo, a situação apresentada
na pesquisa da inflação é preocupante, levando em conta que os aumentos mais
significativos, medidos pelo IBGE, foram em setores enxergados como essenciais
para o consumidor em geral, a energia elétrica e a alimentação e bebidas. Para
Alex, o período é de, além de ajustes de gastos, busca de novas opções de
consumo.
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