Seja bem vindo...

Páginas

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Com decisão americana, paradas LGBT deste ano ganham tom de celebração

Arco-íris e animação deram o tom ao domingo (28) quando centenas de milhares de pessoas se reuniram em eventos de Parada LGBT de Chicago a Nova York, onde o governador oficializou um casamento, poucos dias depois de a Suprema Corte dos Estados Unidos ter legalizado casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, fez uso de poderes recentemente concedidos oficializando a união em Manhattan, em frente ao Stonewall Inn, onde gays reagiram, anos atrás, à perseguição policial.

O Estado de Nova York legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2011. No entanto, a lei não permitia, até a semana passada, que Cuomo oficializasse o casamento. A autoridade para fazê-lo foi garantida com a nova mudança na legislação.
Neste ano, as paradas ganharam um tom de celebração. Nikita Lowery, 28, de Chicago, disse que decidiu ir ao evento pela primeira vez. "Eu sinto que é uma verdadeira celebração agora", ela disse.
Organizadores da Parada Lésbica, Gay, Bissexual e Transgênero de San Francisco, chamada "Orgulho", estimam cerca de um milhão de foliões, com 240 grupos participando do evento, além de mais de 30 carros-alegóricos: a maior parada em 45 anos. "Eu acho que será mágico neste ano", disse Gary Virginia, presidente da Parada do Orgulho Gay de San Francisco.
Isso tudo porque a Suprema Corte norte-americana legalizou, na sexta-feira (26), o casamento entre pessoas do mesmo sexo nos 50 Estados americanos. "Eu acabei de escrever no 'Twitter' que está será a parada mais histórica desde a primeira", disse David Studinski, diretor do evento de Nova York. NY estima 22 mil pessoas caminhando por um trecho de três quilômetros e mais de 2 milhões de pessoas passando pelo evento ao longo do dia.
Nas paradas de Dublin, Paris e outras cidades a decisão americana foi definida como um "divisor de águas". "Logo, em todos os países, poderemos nos casar", disse Celine Schlewitz, 25, enfermeira que participava da parada em Paris.
Nas Filipinas, Índia e Austrália, defensores dos direitos gays disseram que a decisão deve ajudar a mudar atitudes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário