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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Campanha de vacinação contra gripe acaba hoje

Hoje é o último dia para garantir a imunização contra a gripe nos postos de saúde. Aproximando-se do fim da campanha nacional, apenas 68,5% do público-alvo foi vacinado em todo o País. No Ceará, a meta é aplicar a dose em 1.762.872 pessoas, sendo que, até a última terça-feira (2), 1.055.886 haviam recebido o antídoto, o que corresponde a 59,9% da população prioritária, conforme estipulado pelo Ministério da Saúde. Na Capital, 194 mil pessoas foram vacinadas, o que equivale a cerca de 40% do esperado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O Ceará é o sexto estado brasileiro que menos vacinou sua população contra a gripe, superando apenas o Acre, Piauí, Roraima, Mato Grosso e Pernambuco.
O público-alvo da campanha são pessoas com idade a partir de 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças na faixa etária de seis meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias), pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e povos indígenas.
O Posto de Saúde Paulo Marcelo, no Centro da Capital, permaneceu aberto, ontem, durante o feriado de Corpus Christi para garantir a imunização. Porém, durante a manhã, o movimento foi baixo, segundo informou a coordenação da unidade.
A pensionista Eli Amaral, 78, compareceu ontem a unidade. "Tomo vacina todos os anos, e tenho notado grande diferença. Pelo menos pela gripe, eu não adoeço mais. Nem lembro quantos anos faz que gripei pela última vez, nem quantas vezes já tomei a vacina. Vale a pena", acredita a pensionista.
O bombeiro militar Mário Mesquita também aproveitou o dia livre para levar os filhos Samuel, de três anos, e Lucas, de um ano, para tomar a vacina. "Temos que cuidar da saúde dos nossos filhos, principalmente, diante dos surtos que vêm acontecendo no Estado", ressalta, lembrando que as crianças também já participaram da campanha de prevenção ao sarampo.
Proteção
Para receber a dose, é necessário levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. Na rede particular, uma aplicação pode custar até R$ 200. O antídoto protege contra três tipos de vírus: H1N1, H3N2 e influenza do tipo B, evitando, que a doença possa evoluir para uma pneumonia.
Após a administração da vacina pode ocorrer dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. As manifestações são consideradas comuns e, os efeitos costumam passar em 48h, de acordo com o órgão federal. O organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a doença após o recebimento da dose. O período de maior circulação da gripe no País vai do fim de maio até agosto.
Bruno Mota

Repórter


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