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terça-feira, 16 de junho de 2015

20 milhões de brasileiros já ficaram com nome sujo após comprarem produtos de luxo, diz SPC Brasil

                           
Os brasileiros estão gerando dívidas com o consumo de artigos de luxo, segundo a pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz, que investigou os gastos com esse tipo de produtos e o respectivo impacto nas finanças dos compradores. Os dados levantados mostram que praticamente três em cada dez pessoas (30%) já ficaram com o nome sujo devido ao consumo de bens que consideram de luxo.
Em números absolutos, são 19,6 milhões de brasileiros, principalmente jovens, pertencentes às classes B e C, e de menor escolaridade. Entre esse total, 43% ainda estão inadimplentes, ou seja, 8,5 milhões de compradores, em números absolutos. A pesquisa também revela que 24% dos entrevistados já deixaram de pagar alguma conta para adquirir produtos que considera de luxo.
Os maiores gastos foram com perfumes (69%), roupas (64%), calçados (59%), artigos eletrônicos (58%) e restaurantes (54%). Segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o consumo de luxo é associado à imagem e é muito utilizado para demarcar a própria personalidade do consumidor: "O uso de marcas famosas e, especificamente, do mercado de luxo, dá status ao consumidor, independente da classe social", disse ela. 
O estudo aponta que 42% dos entrevistados que possuem fundos de investimento já deixaram de guardar dinheiro ou usaram parte ou todo o dinheiro guardado pra comprar produtos de luxo. Parte desse comportamento pode ser explicado pelo fato de que para quatro em cada dez pessoas (40%) o consumo com mercado de luxo é considerado um investimento em si mesmo- seja na própria imagem (16%), seja na autoestima (24%). 

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