Seja bem vindo...

Páginas

terça-feira, 29 de abril de 2014

IBGE inclui tablets, smartphones e biodiesel em pesquisa

                                 
Com o objetivo de ter um retrato mais fiel da indústria brasileira, o IBGE atualizará a sua pesquisa mensal sobre o desempenho do setor, ampliando o número de unidades e produtos analisados. Também haverá uma nova ponderação -ainda não divulgada- para cada segmento industrial e a inclusão do Estado do Mato Grosso na pesquisa regional do setor, também divulgada mensalmente. Será a primeira revisão feita em dez anos. Os primeiros dados sob a nova configuração da pesquisa serão divulgados no dia 7, com a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), que tem abrangência nacional. Nela, o número de produtos selecionados passou de 830 no levantamento atual para 944 -e traz novidades, como tablets, smarthphones e biodiesel, que não eram pesquisados até então.
Já o número de fábricas e unidades industriais pesquisadas mais que dobrou, subindo de 3.700 para 7.800. O número de Estados chegou a 15, com a inclusão do Mato Grosso. 
Todos têm, ao menos, 1% de peso na estrutura da indústria nacional. "O que fizemos foi buscar um retrato mais fiel da indústria atualmente. Não houve, porém, mudança metodológica. Usamos os mesmo critérios", disse Flávio Maghelli, coordenador de Indústria do IBGE. 
Desde 2012, o IBGE pesquisa dados com essa amostra ampliada de empresas e produtos. Todas as informações serão divulgadas no dia 7. Entre 2002 e 2011, os dados serão recalculados sob as novas ponderações e mudanças incluídas na nova pesquisa. Desse modo, haverá uma série comparável de 2002 a 2014. A pesquisa tem cobertura de 80% do valor produzido por toda a indústria no país. 
PIB 
As informações do novo levantamento já serão incorporadas ao PIB do primeiro trimestre, que será divulgado no dia 29 de maio. Haverá também revisão dos dados do PIB, mas somente dos quatro trimestres de 2013. É que o indicador passa por uma grande alteração metodológica, que impede recalcular a série histórica anterior a 2013. 
Além de alterar o crescimento de 2013 -quando o PIB variou 2,3%-, a novidade pode contribuir para um resultado mais positivo neste ano, cuja previsão central dos analistas é de alta de 1,7%, segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada na semana passada. 
De acordo com a reportagem, no IBGE, técnicos já admitem impacto no PIB de 2013, mas evitam falar "se para cima ou para baixo". Economistas só esperam a divulgação da nova pesquisa da indústria para refazer estimativas para o PIB.

Fonte: Folhapress

Nenhum comentário:

Postar um comentário