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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Crise de grupo de Eike Batista afeta reputação brasileira, afirma Mantega

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que a crise das empresas do grupo X, do empresário Eike Batista, continua atrapalhando o desempenho da economia brasileira.

O ministro comentou sobre o assunto nesta segunda-feira. FOTO: AGENCIA BRASIL/ ARQUIVO

A declaração foi feita em evento na FGV (Fundação Getúlio Vargas) para discutir o crescimento do país. "Isso continua atrapalhando o desempenho da economia brasileira, que na Bolsa é muito boa. Mas claro que você pode ter uma empresa que não tenha desempenho suficiente e nos atrapalhe", disse ele.


"Isso continua atrapalhando o desempenho da economia brasileira, que na Bolsa é muito boa. Mas claro que você pode ter uma empresa que não tenha desempenho suficiente e nos atrapalhe", disse ele.

Segundo ele, a deterioração na Bolsa já ocorreu, com a queda de valor de 10% no índice por causa dessas empresas.

"É uma solução de mercado. Espero que eles consigam se ajeitar o mais rápido possível", afirmou ele. Desde o final do ano passado, as empresas de Eike enfrentam crise de credibilidade do mercado e perda no valor das ações.

Depois de bater recordes de captação na Bolsa, a principal operação da petroleira OGX no campo de Tubarão Azul foi revista e a meta de produzir 50 mil barris diários foi deixada de lado. A crise também conta com problemas na transparência da situação do grupo e a demora para avisar ao mercado sobre a real situação das empresas.

Calote

A OGX e a companhia de construção naval OSX, controladas por Eike, entrarão com pedidos de recuperação judicial nas próximas duas semanas, segundo a revista "Veja" informou no último sábado. Na sexta-feira, a Folha de S.Paulo informou que as negociações com os credores da OGX estão complicadas e a empresa caminha rapidamente para a recuperação judicial.

A recuperação judicial depende da malasiana Petronas, que havia se comprometido a comprar uma fatia em um campo de petróleo, mas desistiu. A OGX deve US$ 3,6 bilhões em títulos no exterior e US$ 900 milhões à OSX, referentes a indenização pelo cancelamento das encomendas de plataformas de petróleo.




Fonte: Folhapress








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