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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Assessor especial da CGU vai comandar sindicância contra diplomata

Um assessor especial do principal órgão de controle do governo federal vai presidir a comissão de sindicância aberta para investigar a conduta do diplomata brasileiro Eduardo Saboia e a participação de outros servidores do Itamaraty na operação que abriu uma crise no Itamaraty e derrubou o chanceler Antonio Patriota.

Auditor de carreira da Receita Federal e assessor-especial da Controladoria-Geral da União, o nome de Dionísio Carvalhedo Barbosa foi publicado na edição desta terça-feira (27) do "Diário Oficial da União". A sindicância foi instaurada para apurar a retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina e entrada dele no Brasil no final de semana.


Além do assessor da CGU, os embaixadores Clemente de Lima Baena Soares, chefe do departamento de América do Sul, e Gilvânia Maria de Oliveira fazem parte da comissão. Eles têm prazo de 30 dias para se posicionar sobre a necessidade ou não de abertura de um procedimento administrativo disciplinar -que deve definir a punição caso comprove conduta irregular de servidores. Primeira reunião da comissão está prevista para esta terça-feira (27).

O diplomata brasileiro Eduardo Saboia já assumiu ter coordenado a operação que trouxe o senador a Brasília. Além do diplomata, a sindicância também deve apurar a participação de outros funcionários do Itamaraty na operação.

A situação de Saboia ainda é incerta. Depois de 15 meses como embaixador interino na Bolívia, ele não voltará a ocupar o cargo encarregado de negócios daquela representação. Enquanto responde a sindicância, ele deve ser realocado em outra função. E, caso seja aberto um procedimento administrativo disciplinar contra ele, Saboia deve ser afastado do cargo.


Fonte: Folhapress

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