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domingo, 23 de dezembro de 2012

DIREÇÃO SEM ÁLCOOL: Ministério da Saúde apoia maior rigidez da Lei Seca


A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta sexta-feira, a lei que autoriza o uso de testemunhos, exame clínico, imagens e vídeos como meios de provas para confirmar a embriaguez de motoristas. A novidade deve fortalecer a Lei Seca e a expectativa é de que as pessoas passem a respeitar mais a proibição de beber antes de dirigir. No Brasil, a violência no trânsito é uma das principais causas de morte. Somente em 2010, quase 43 mil pessoas perderam a vida no trânsito e outras milhares ficaram com sequelas decorrentes dos acidentes.
A violência no trânsito reflete diretamente no Sistema Único de Saúde. Apenas em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de 200 milhões de reais. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala da importância da lei para evitar mortes no trânsito.

"É muito importante a decisão da presidenta Dilma. Isso vai ajudar, por exemplo, a nossa operação conjunta do Ministério da Saúde, com a Polícia Rodoviária Federal, em parceria com o Ministério da Justiça nas estradas federais que já reduziu em um ano em cerca de 15 por cento o volume de acidentes de carro e de moto. Com essa nova lei, nós vamos poder aplicar já desde o começo a fotografia, o vídeo, outras provas que não só o bafômetro para poder criminalizar  uma pessoa."

"Esse é um passo muito importante para salvar vidas e a principal orientação é: se beber não pode dirigir. Não pode existir combinação entre álcool e direção. Isso pode levar a óbito de muitas pessoas, inclusive, de jovens, ou levar pessoas a situação de ter uma deficiência física permanente."

Quem for pego dirigindo sob influência de álcool ou outra substância,terá a carteira de habilitação recolhida e o veículo, retido. O motorista estará sujeito, ainda, à multa que passa de 957 reais para mil 915 e a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O valor da multa dobrará em caso de reincidência.

Amanda Mendes
Fonte: Agência do Rádio

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